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Saiba os bairros e lugares mais perigosos de São Paulo | Eduardo Knapp/Folhapress
A violência em São Paulo varia entre os bairros, mostrando diferenças na cidade. Em 2023, a taxa de homicídios dolosos diminuiu 14,1% em relação a 2022, marcando a menor taxa desde 2001, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
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Essa tendência continuou em 2024, com a cidade registrando sua menor taxa de homicídios em 24 anos. Apesar desses avanços, problemas com roubos, furtos e assaltos persistem em certos bairros.
Veja quais são os bairros com maiores índices de violência e as estratégias de segurança .
Com base no Índice de Exposição aos Crimes Violentos (IECV) de 2022-2023, que mede a vulnerabilidade das regiões de São Paulo a crimes letais, sexuais e contra o patrimônio, os cinco bairros mais perigosos da capital paulista são:
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Capão Redondo, localizado na Zona Sul de São Paulo, tem sido historicamente um dos bairros com maiores desafios de segurança na cidade, marcado por altos índices de violência e criminalidade.
Durante a década de 1990, o bairro, juntamente com Jardim Ângela e Jardim São Luís, era parte do chamado "triângulo da morte".
Embora a Secretaria de Segurança Pública tenha registrado quedas nos índices criminais na região em 2015, a criminalidade ainda persiste.
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Em 2021, foi reportado um aumento nos roubos, mantendo o bairro entre as áreas mais afetadas por crimes como assaltos e furtos.
Em 2024, apesar de esforços e estratégias de patrulhamento intensivo, Capão Redondo continua enfrentando desafios significativos relacionados a assaltos, furtos e homicídios
bairro da Sé, localizado no coração histórico de São Paulo, é conhecido por sua dualidade entre riqueza cultural e desafios de segurança. Embora seja lar de ícones como a Catedral da Sé e o Palácio da Justiça, a região enfrenta altos índices de furtos e roubos.
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Dados da Secretaria de Segurança Pública indicam que, em 2023, a região próxima à Praça da Sé registrou o maior número de roubos na série histórica, com 3.772 casos entre janeiro e outubro.
Em 2024, apesar de uma redução nos índices de criminalidade em São Paulo como um todo, a Sé continua a apresentar desafios, destacando a necessidade de cautela ao transitar por suas áreas mais movimentadas.
O Campo Limpo, localizado na Zona Sul de São Paulo, é um dos bairros mais desafiadores em termos de segurança pública. É frequentemente mencionado entre as áreas mais perigosas da cidade devido a altos índices de crimes violentos, como roubos e assaltos, muitos realizados por assaltantes em motocicletas.
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O bairro também enfrenta problemas relacionados ao trânsito e risco de acidentes. A infraestrutura do bairro, incluindo shoppings e estações de metrô, embora contribua para uma sensação de segurança, atrai criminosos devido ao grande fluxo de pessoas.
Além disso, o Campo Limpo possui áreas de risco geológico que podem provocar deslizamentos durante chuvas fortes.
O bairro da República, no centro de São Paulo, enfrenta desafios de segurança devido à sua localização central e grande fluxo de pessoas. A região, especialmente em torno da Praça da República, registra altos índices de furtos a pedestres.
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A facilidade de acesso por várias rotas de transporte público, como estações de metrô, oferece rotas de fuga rápidas que são exploradas por criminosos. Além disso, a presença de moradores de rua e o consumo de drogas aumentam a percepção de insegurança, especialmente durante a noite quando a movimentação de pessoas diminui.
A área atrai muitos visitantes diariamente, o que cria oportunidades para furtos de celulares e outros pertences pessoais. É recomendado que visitantes e residentes permaneçam atentos, principalmente ao usar dispositivos móveis em público e ao transitar pela região em horários de menor movimento.
O Jardim Herculano, situado na Zona Sul de São Paulo, é frequentemente mencionado como um dos bairros mais perigosos da cidade, devido a uma combinação de características geográficas e sociais.
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A área mescla regiões urbanas densas com zonas periféricas de baixa vigilância, criando um ambiente propício para o crime.
A proximidade de grandes vias de tráfego faz do bairro um ponto estratégico para o tráfico de drogas, agravando os problemas com crimes associados.
O bairro também lida com crimes de oportunidade, como roubos e assaltos, que são comuns devido às áreas com pouca visibilidade e acessos que facilitam fugas.
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O IECV é calculado a partir da média ponderada de três subíndices: crimes letais (homicídio e latrocínio), crimes contra a dignidade sexual (estupro) e crimes contra o patrimônio (roubo – outros, roubo de veículo e roubo de carga). São analisados, segundo esses critérios, todos os municípios do estado com ao menos 50 mil habitantes.
Nesta edição foi possível perceber que enquanto a média das cidades analisadas no IECV de 2021 foi de 7,57 para todos os municípios paulistas com mais de 50 mil habitantes; em 2022, o índice cresceu para 8,61.
Os dados a seguir, são da análise encomendada pelo portal Tilt, do UOL, à consultoria B4Risk, que focou nos dados fornecidos pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Confira a seguir:
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Endereço | Ocorrências | Percentual Atual | Posição Atual | Percentual Anterior | Posição Anterior |
Avenida Paulista | 2.668 | 2,53% | 1º | 2,76% | 1º |
Rua da Consolação | 1.410 | 1,34% | 2º | 0,80% | 10º |
Rua Augusta | 1.365 | 1,29% | 3º | 1,02% | 4º |
Avenida Cruzeiro do Sul | 1.361 | 1,29% | 4º | 1,19% | 2º |
Praça da Luz | 1.340 | 1,27% | 5º | 0,87% | 7º |
Avenida do Estado | 1.255 | 1,19% | 6º | 1,15% | 3º |
Avenida Brigadeiro Faria Lima | 1.002 | 0,95% | 7º | 0,46% | 15º |
Avenida Senador Teotônio Vilela | 977 | 0,93% | 8º | 0,84% | 8º |
Praça da República | 854 | 0,81% | 9º | 0,90% | 6º |
Avenida Mario de Andrade | 705 | 0,67% | 10º | 0,23% | 43º |
Ambos são crimes são conhecidos como crimes de oportunidade. Eles ocorrem quando um criminoso aproveita uma situação favorável para agir, geralmente em locais movimentados onde há muitos pedestres ou motoristas.
A diferença entre furto e roubo está na maneira como o crime é cometido. No furto, o item é retirado sem que a vítima perceba e sem uso de violência ou ameaça; é mais silencioso e a vítima geralmente só percebe o ocorrido depois. Já no roubo, o criminoso usa violência ou ameaça, muitas vezes com armas ou força física, para tomar algo diretamente da vítima.
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