Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Escolinha do Professor Raimundo foi um dos maiores programas da história da TV brasileira | Divulgação
O Dia do Comediante, celebrado em 26 de fevereiro, é uma data reservada para enaltecer os grandes nomes do humor. Além das individualidades, a Gazeta separou cinco programas de humor que marcaram época na TV brasileira. Relembre abaixo.
Continua depois da publicidade
Faça parte do grupo da Gazeta no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.
A equipe criativa do programa chegou à Globo para ajudar no TV Pirata, de Luiz Fernando Guimarães, mas a atração autoral só ganhou forma em 1992, mesmo já existindo em outros formatos desde 1986. Com quadros satíticos sobre novelas e famosos da época, de forma ácida, o programa ganhou fãs em todo o Brasil. A atração ficou no ar pela TV Globo por 18 anos, até ser encerrado em dezembro de 2010
Foram diversas as novelas parodiadas pela produção, como Avenida Brasil, Renascer, Rei do Gado, entre muitas outras. Cantores, jogadores e até atores da casa também não escapavam da brincadeira. Os integrantes de destaque eram Beto Silva, Cláudio Manoel, Hélio de la Peña, Hubert Aranha, Marcelo Madureira, Bussunda (1986–2006), Reinaldo Figueiredo e Maria Paula.
Continua depois da publicidade
Com quatro versões diferentes, a Escolinha estreou na TV em 1990 e ficou no ar até 1995 como um sucesso absoluto da TV Globo, sendo lembrado até os dias atuais como um dos maiores (senão o maior) programa de humor do Brasil. Chico Anysio, idealizador da atração, inteepretava o professor Raimundo Nonato, que fazia perguntas para diferentes alunos.
O programa fez surgir vários personagens históricos do humor brasileiro como Seu Peru, Seu Boneco, Rolando Lero, Aldemar Vigário, Catifunda, Dona Cacilda, Zé Bonitinho, Dona Flor, Patropi, Armando Volta, entre muitos outros sucessos.
Diversos bordões surgiram como "e o salário, ó" dito pelo protagonista, professor Raimundo, "Que hora que é a merenda?", de Seu Boneco e "vou dar um tostão da minha voz", de Zé Bonitinho. O programa ainda teve outras duas fases: em 1999, dentro do Zorra Total, e 2001 novamente como programa independente. Diversos outras "Escolinhas" surgiram após esse sucesso.
Continua depois da publicidade
Uma nova geração do programa foi realizada de 2015 a 2020, sendo constantemente reprisada no canal Viva, com Bruno Mazzeo (filho de Chico Anysio) como o novo professor Raimundo. Evandro Mesquita, Mateus Solano, Dani Calabresa, Marcelo Adnet e Otávio Muller também integraram o elenco.
A era de ouro do humor na MTV trouxe à tona diversas atrações de comédia e entre elas o destaque ficou para Hermes e Renato, dono de um humor politicamente incorreto e de muita criatividade. O programa ficou no ar de 2000 até 2013 e trazia esquetes e sátiras de novelas, filmes e momentos icõnicos da TV brasileira como "O Proxeneta" (O Profeta) e "Sinha Boça" (Sinha Moça).
Além de Hermes e Renato, outros personagens surgiram, como Joselito, Cláudio Ricardo, Gil Brother Away e a banda Massacration, com o vocalista da voz fina Detonator, interpretado por Bruno Sutter. Todos desvelavam de forma escrachada, mas com muita sensibilidade e observação, os tipos sociais brasileiros.
Continua depois da publicidade
O elenco era composto por Fausto Fanti, Marco Antônio Alves, Adriano Pereira, Felipe Fagundes Torres, Bruno Sutter e
Gil Brother.
Renato Aragão (Didi), Dedé Santana, Mussum e Zacarias eternizaram momentos no programa da Rede Tupi (1974-1976) e TV Globo (1977-1995) com o histórico programa chamado "Os Trapalhões".
Didi era o líder do grupo, um cearense malandro que sempre se dava bem. Dedé era o "galã" do grupo e também considerado o mais inteligente. Mussum era o sambista carioca sempre alegre, que possuía o linguajar de sempre adicionar "is" no fim das palavras, criando bordões como "cacildis". Zacarias era um mineiro ingênuo de uma voz inconfundível e da voz fina. Calvo, Zacarias ficava desesperado quando retiravam sua peruca. Dentre outros participantes, Ary Toledo chegou a integrar o grupo nos últimos anos da atração.
Continua depois da publicidade
O Pânico começou como um programa de rádio em 1993 na Jovem Pan, desde seu início o programa já deixou no ar o seu humor irreverente e frequentemente polêmico. Dez anos depois, em 2003, o programa migrou para a RedeTV! e se tornou um dos maiores sucessos da televisão brasileira, com o "Pânico na TV". Após quase 10 anos de emissora, em 2012 o programa mudou-se para a Band e passou a se chamar "Pânico na Band", onde ficou no ar até o fim de 2017.
Com quase 14 anos na TV aberta, diversos quadros e personagens ficaram marcados na memória dos telespectadores. "Jô Suado", "Jornal do Boris", "A hora da morte" e "Bate ou Regaça" foram alguns dos quadros memoráveis. "Poderoso Castiga", "O impostor", "Freddie Mercury Prateado", "Amaury Dumbo" entre outros personagens também ficaram na história do programa. Emílio Surita era o apresentador. Sabrina Sato, Marí Gonzalez, Nicole Bahls, Ceará, Carioca, Bola, Bolinha, Daniel Zuckermann, Eduardo Sterblich, Gui Santana, Alfinete e Evandro Santo são alguns dos nomes memoráveis.
O programa era muito criticado por sua "hiper sexualização" das mulheres, já que no estúdio ao vivo e nos quadros recorrentemente apareciam mulheres de biquíni ou até mesmo nuas (com censura) filmadas para a atração.
Continua depois da publicidade
TV Pirata, Viva o Gordo, Chico City, O Show do Tom, Zorra Total, CQC, Planeta dos Homens, Legendários, É Tudo Improviso, Comédia MTV, entre outros programas de humor também marcaram a história do País.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade