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O filme da Pixar foi lançado em 2008 e foi eleito como o melhor filme de animação no Oscar | Divulgação/Disney/Pixar
No filme Wall-E, a Terra é retratada como um planeta abandonado e coberto de lixo, onde a vida, aparentemente, foi extinta — com uma única exceção: as baratas.
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Conhecidas por sua resistência, esses insetos são os únicos sobreviventes que acompanham o robô Wall-E em sua jornada solitária pelo planeta. Mas o que levou os criadores do filme a escolherem as baratas como os últimos seres vivos na Terra?
A resposta envolve uma mistura de ciência, simbolismo e criatividade típica da Pixar, repleta de detalhes sutis que fazem dessa animação um clássico inesquecível. Confira a seguir;
Segundo o site Life's Little Mysteries, as baratas são insetos extremamente numerosos e resistentes, algumas espécies podem sobreviver até um mês sem comida.
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Além disso, elas possuem características que sugerem sua possível sobrevivência em um mundo sem humanos, como a capacidade de reprodução rápida e em abundância.
As baratas também têm uma alta tolerância à radiação, especialmente quando comparadas aos humanos, e uma notável capacidade de adaptação, desenvolvendo imunidade a venenos ao longo do tempo.
Essas habilidades aumentariam suas chances de sobreviver aos longos períodos de contaminação que seguiriam a uma explosão nuclear.
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O programa Mythbusters, do Discovery Channel, já investigou essa questão em um experimento que envolveu três grupos de insetos: baratas, besouros e moscas-da-fruta.
O teste revelou que, embora as baratas consigam suportar uma dose de radiação 10 vezes maior do que os humanos, elas ainda são menos resistentes à radiação do que as moscas-da-fruta.
Ao final do experimento, a equipe concluiu que a ideia de que as baratas seriam os sobreviventes mais preparados para uma guerra nuclear era, na verdade, um mito.
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Apesar disso, conforme aponta o site, há aproximadamente 4 mil espécies de baratas e uma população de bilhões de indivíduos.
Assim, algumas espécies poderiam resistir a um cenário nuclear, dependendo da intensidade da radiação — e, aquelas que sobrevivessem, rapidamente encontrariam companhia para repovoar o ambiente.
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