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Espaço do antigo Playcenter, na zona oeste de São Paulo, que fechou as portas em 2012 | Divulgação/Grupo Playcenter
Sempre é bom quando alguém sente saudade por alguém ou por algo que fazia parte de sua vida. Várias memórias começam a passar em nossas mentes sem querer e aquela mistura de sentimentos começa a rodear nossas cabeças.
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O Playcenter foi um dos sinônimos desta saudade que arde no peito de milhares de pessoas. Grandes atrações como fliperamas, tobogã e a primeira montanha-russa de metal do País marcaram uma história escrita pelo fundador Marcelo Gutglas.
A Gazeta vai explorar a história do parque que marcou uma era. Quais serão os próximos passos da marca? Confira nesta matéria.
Inaugurado em 1971, o parque iniciou suas atividades em um terreno de 5 mil m² em frente ao Ginásio do Ibirapuera, funcionando 24 horas por dia e cobrando ingressos de apenas um dólar por brinquedo.
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Dois anos depois, em 27 de julho de 1973, o parque foi transferido para uma área maior, na Marginal Tietê, próxima à Ponte do Limão.
O local de 85 mil m² recebeu uma inauguração memorável, chegando a abrigar 40 mil pessoas em um único final de semana. Ali, o Playcenter se consolidou como o primeiro parque de diversões de grande porte do Brasil.
Entre as atrações icônicas do parque estavam o boneco King Kong de 15 metros, inaugurado pela atriz Jessica Lange (personagem principal do filme King Kong, de 1976) e a boneca Eva, que permitia uma "viagem fantástica ao corpo humano".
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Além disso, a famosa Montanha Encantada, levava visitantes por cenários temáticos em um trajeto aquático.
As montanhas-russas do Playcenter se tornaram um atrativo à parte. A Colossus, por exemplo, foi a primeira do Brasil com looping duplo, enquanto a Boomerang oferecia um percurso que desafiava a gravidade ao inverter o sentido da viagem.
O parque também era conhecido pela Monga, uma atração de ilusionismo onde uma mulher se transformava em gorila diante dos olhos do público.
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Outro grande destaque foi o evento "Noites do Terror", lançado em 1988 e inspirado em parques de diversão de Los Angeles.
A partir das 21h, o Playcenter ganhava um clima sombrio, com decoração especial, labirintos temáticos e um elenco maquiados para assustar os visitantes.
A cada ano, o evento trazia um tema diferente, incluindo Egito, Vampiros, Zumbis e Demônios.
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Shows também marcaram a história do parque, como a apresentação do palhaço Bozo para 30 mil pessoas e a visita de artistas internacionais, incluindo Michael Jackson e o grupo Menudo.
Apesar do sucesso, o parque encerrou suas atividades em 9 de julho de 2012, após receber cerca de 60 milhões de visitantes ao longo de sua existência.
Em 2018, um projeto inspirado no Playcenter foi lançado: o Playcenter Family, um parque indoor localizado no Shopping Aricanduva, com brinquedos voltados ao público infantil e famílias.
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Recentemente, o nome Playcenter voltou aos holofotes com o anúncio da compra da marca pela empresa de chocolates Cacau Show. Isso resultou no anúncio de um novo parque em São Paulo.
O contrato de aquisição inclui todos os ativos do Grupo Playcenter, embora a transação ainda esteja sujeita à análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
Segundo o fundador, Marcelo Gutglas, a escolha da Cacau Show para a venda foi baseada na identificação de valores e propósitos em comum entre as empresas.
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Com isso, a esperança dos fãs é de que a história do Playcenter ganhe um novo capítulo, trazendo de volta a magia que encantou tantas gerações em São Paulo.
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