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Papa Francisco: a trajetória do primeiro pontífice latino-americano

Da Argentina ao Vaticano: a jornada do papa que colocou os pobres no centro da Igreja

Joseph Silva

21/04/2025 às 11:38  atualizado em 21/04/2025 às 12:11

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Francisco: o pontífice que uniu tradição católica e revolução pastoral

Francisco: o pontífice que uniu tradição católica e revolução pastoral | Reprodução/Vaticano News

Jorge Mario Bergoglio fez história como o primeiro papa sul-americano, marcando seu pontificado pela defesa dos pobres, refugiados e do meio ambiente.

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Da infância em Buenos Aires à eleição como líder da Igreja Católica, conheça a vida do argentino que revolucionou o Vaticano com seu estilo simples e posicionamentos corajosos.

Nascido em 1936 no bairro de Flores, Francisco construiu uma trajetória única que mistura espiritualidade profunda, ação social e diplomacia internacional, sempre com um olhar voltado para os mais necessitados.

Infância e vocação religiosa

Bergoglio cresceu em uma família de imigrantes italianos, onde o piemontês era falado cotidianamente. Torcedor do San Lorenzo, teve uma infância típica portenha, mas a semente religiosa já brotava cedo.

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Aos 12 anos, no internato salesiano, sentiu o primeiro chamado sacerdotal. Mas foi em 1953, durante uma confissão na Basílica de Flores, que teve a experiência definitiva: "Encontrei Deus subitamente".

Formação e saúde frágil

Formado como técnico químico, Bergoglio abandonou a carreira para entrar no seminário em 1955. Seus pais receberam a notícia com dificuldade, especialmente sua mãe.

Em 1957, enfrentou grave problema de saúde - uma pleurisia que exigiu a remoção de parte do pulmão direito. Atribuiu sua cura à freira Cornelia Caraglio, que insistiu em doses maiores de penicilina.

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Atuação durante a ditadura argentina

Como provincial dos jesuítas nos anos 1970, Bergoglio atuou discretamente para ajudar perseguidos políticos. Escondeu pessoas e usou seu documento para ajudar na fuga de um militante.

Foi acusado de colaboração com o regime, mas sempre negou: "Arrisquei muito. Se descobrissem, teriam nos matado", relatou em sua autobiografia.

Ascensão na hierarquia eclesial

Ordenado padre em 1969, tornou-se arcebispo de Buenos Aires em 1998 e cardeal em 2001. Recusou festas pomposas, pedindo que o dinheiro fosse dado aos pobres.

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Como líder da Igreja argentina, opôs-se firmemente ao casamento igualitário, chamando-o de "guerra de Deus". Mas seu trabalho pastoral sempre priorizou as periferias.

Eleição histórica como papa

Em 2013, após a renúncia de Bento XVI, Bergoglio foi eleito no segundo dia de conclave. Escolheu o nome Francisco inspirado por São Francisco de Assis e pelo conselho do cardeal Hummes: "Nunca se esqueça dos pobres".

Tornou-se o primeiro papa jesuíta, o primeiro das Américas e o primeiro não europeu em mais de 1.200 anos.

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Um pontificado revolucionário

Francisco trouxe mudanças significativas: simplificou protocolos, criticou o "clericalismo" e priorizou temas sociais. Lançou encíclicas ambientais e defendeu migrantes.

Em 2014, pediu perdão pelos casos de abuso na Igreja. Em 2015, surpreendeu ao gravar um disco com uma banda de rock progressivo italiano.

Diplomacia e saúde debilitada

Mediou relações EUA-Cuba e fez apelos pela paz na Ucrânia e Oriente Médio. Mesmo com problemas no joelho que o obrigaram a usar cadeira de rodas, manteve agenda intensa.

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Até hospitalizado, acompanhava a situação em Gaza com ligações diárias a padres locais, demonstrando seu compromisso com os que sofrem.

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