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Outro filme sobre a Ditadura com Fernanda Torres já concorreu ao Oscar; conheça

Longa, de 1997, também conta com Selton Mello e fala da luta de um grupo pela liberdade de seus amigos

Leonardo Sandre

31/03/2025 às 16:42  atualizado em 31/03/2025 às 16:58

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Fernanda Torres viveu Maria em 'O Que É Isso, Companheiro?', de Bruno Barreto

Fernanda Torres viveu Maria em 'O Que É Isso, Companheiro?', de Bruno Barreto | Divulgação

No dia 31 de março de 1964, o Brasil passava a viver a chamada Ditadura Militar, que durou até 15 de março de 1985. O período é muito relembrado até os dias atuais, com muitas pessoas relatando episódios de violência sofridos.

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O filme "Ainda Estou Aqui", que venceu o Oscar de melhor filme internacional, em 2025, foi peça importante para o debate, contando no longa a história de uma família afetada pelo Regime Militar após o desaparecimento do pai, Rubens Paiva (interpretado por Selton Mello).

Protagonizado por Fernanda Torres, como Eunice Paiva, o filme foi um sucesso mundial, elogiado pela crítica. Contudo, há outro filme, também com a atriz e com Selton Mello no elenco, que relata uma luta contra a ditadura, e que também chegou ao Oscar: trata-se do filme "O Que É Isso, Companheiro?", de 1997.

Detalhes do filme

Na história, o jornalista Fernando (Pedro Cardoso) e seu amigo César (Selton Mello) abraçam a luta armada contra a Ditadura Militar no final da década de 1960, após a publicação do Ato Institucional Nº 5 (AI-5), que fechou o Congresso, cassou mandatos e suspendeu o habeas corpus.

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A dupla decide se alistar em um grupo guerrilheiro de esquerda uma de suas líderes é Maria (interpretada por Fernanda Torres) , que, após um treinamento básico, encara missões especiais.

Quando César é capturado pelos militares, Fernando decide sequestrar o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Charles Burke Elbrick, para negociar a liberdade de César e de outros companheiros presos.

Nessa ação, Maria ganha força ao lado de seus aliados, como Julio (Caio Junqueira), e sua mãe, Dona Margarida (vivida por Fernanda Montenegro).

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Curiosidades da produção

O longa foi a grande produção do Brasil à época, atingindo o marco de ter registrado o maior investimento já feito em um filme brasileiro até então, custando R$ 4,5 milhões.

Com a indicação para a premiação em 1998, o Brasil foi novamente presença no Oscar, no qual já havia sido indicado pelo filme "O Quatrilho", em 1996, na mesma categoria.

Estas duas indicações foram para dois diretores irmãos: Fábio Barreto concorreu na edição de 1996 e Bruno Barreto voltou a representar a família, como diretor do filme indicado na edição de 1998.

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O filme é baseado no livro homônimo de sucesso, escrito pelo político e escritor Fernando Gabeira. Para evitar conflitos, os nomes de personagens ligados à guerrilha foram mantidos em segredo e trocados por fictícios.

Participação no Oscar

Além de "O Que É Isso, Companheiro", concorreram na categoria os seguintes filmes:

  • Beyond Silence (Alemanha);
  • Secrets of the Heart (Espanha);
  • The Thief (Rússia);
  • Character (Holanda) vencedor.

O filme está disponível no streaming Globoplay. 

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