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Anéis, símbolo das Olímpiadas | Kyle Dias/Unsplash
O Brasil tem uma vasta história de glórias nos Jogos Olímpicos. Mesmo não brigando pela primeira colocação geral contra Estados Unidos e China, os atletas brasileiros contam com bons atletas na história do torneio. O destaque fica para três atletas que dividem o posto de maiores medalhistas da história brasileira nas Olimpíadas.
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Veja abaixo mais informações sobre os recordistas brasileiros.
Os maiores medalhistas brasileiros nas Olimpíadas conquistaram, cada um, cinco medalhas. São eles: Robert Scheidt (vela), Torben Grael (também da vela) e Rebeca Andrade (ginástica artística).
Robert Scheidt é o maior medalhista da história olímpica do Brasil, com cinco pódios até Tóquio 2020. Ele possui o mesmo número de medalhas do também velejador Torben Grael e de Rebeca Andrade. Contudo, nos critérios de desempate, Scheidt leva ligeira vantagem: tem dois ouros, duas pratas e um bronze.
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Torben Grael tem dois ouros, uma prata e dois bronzes. Já Rebeca Andrade tem um ouro, três pratas e um bronze.
Paulistano, de ascendência alemã e sueca, começou a velejar com um barco que ganhou de presente do pai, já aos 9 anos, na represa de Guarapiranga, localizada na região metropolitana de São Paulo.
Aos 11, já se destacava nos campeonatos e passou a focar exclusivamente a esta modalidade, deixando de lado outro esporte que praticava: o tênis.
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Estreou na gloriosa jornada olímpica em Atlanta 1996, quando ganhou o ouro. Foi prata em Sydney em 2000. Novamente ouro em Atenas 2004, todas elas competindo na clase Laser.
Em Pequim 2008, decidiu se arriscar na classe Star, acabou com a medalha de prata. Nos Jogos seguintes, em Londres 2012, foi bronze. No Rio 2016, voltou a velejar de Laser, ficando no 4º lugar. Considerado um dos principais velejadores de todos os tempos, Scheidt acumula mais de 180 títulos nacionais e internacionais e conquistou medalhas em 17 Mundiais.
Sua última Olimpíada foi em Tóquio 2020, quando terminou na 8ª posição.
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Torben Grael é bicampeão olímpico: foi ouro em Atlanta (1996) e Atenas (2004), prata em Los Angeles (1984) e bronze em Seul (1988) e Sydney (2000). Portanto, o velejador esteve em seis edições dos Jogos Olímpicos, e conquistou cinco medalhas.
Competindo na classe Soling em Los Angeles (1984), ao lado de Daniel Adler e Ronaldo Senff, Torben conquistou a prata, resultado abriu as portas para a sua caminhada olímpica.
Nos Jogos seguintes, em Seul (1988), competindo na Star, foi bronze ao lado de Nelson Falcão. Em Barcelona (1992) uma enorme frustração: apenas um 11º lugar. Após isso, retomou a parceria com Marcelo Ferreira nas edições seguintes e obteve as medalhas de ouro em Atlanta 1996 e Atenas 2004, com uma medalha de bronze em Sydney (2000) no intervalo.
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Além da vela olímpica, possui experiência na vela oceânica e nas match races. Com a família, gerencia um dos principais projetos sociais do país, o Projeto Grael, destinado a estudantes da rede pública que estão em busca de uma formação adequada na área náutica.
Filha de Torben, Martine Grael é também bicampeã olímpica, sendo ouro em Rio (2016) e Tóquio (2020).
Favorita a medalhas em Paris-2024, Rebeca Andrade foi a melhor surpresa para o Brasil em território japonês. A brasileira conquistou duas medalhas, sendo medalha de ouro no salto e prata no individual geral, se tornando a primeira ginasta brasileira a faturar uma medalha na competição.
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À época, Rebeca Andrade disputava palco com a consolidada Simone Biles, ganhadora de quatro medalhas de ouro e uma de bronze somente nas Olimpíadas de 2016, que apesar do protagonismo decidiu não participar da maioria das provas devido a sua saúde mental.
Em Paris-2024, mais três medalhas: um bronze por equipes e duas pratas, no individual geral e no salto.
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