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A onda de calor em SP eleva temperaturas para marcas acima da média usual | Paulo Pinto/Agência Brasil
Parte do Brasil frequentemente enfrenta ondas de calor. Com regiões registrando temperaturas pelo menos 5°C acima da média mensal, este tipo de fenômeno cria condições extremas em diversas partes do País.
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No verão do estado de São Paulo, por exemplo, as temperaturas ultrapassam os 35°C com o fenômeno, marca incomum para os paulistas. Na Capital, a Defesa Civil chega a emitir alertas à população.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vários estados enfrentam condições semelhantes, com temperaturas máximas com soma 5°C ou mais.
Ondas de calor são períodos prolongados de altas temperaturas, muitas vezes acima da média. Esses fenômenos têm se tornado mais comuns no Brasil devido a mudanças climáticas e eventos como o El Niño.
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As altas temperaturas podem trazer impactos severos à saúde e ao meio ambiente, como aumento do risco de incêndios florestais, secas prolongadas e problemas de saúde pública, como desidratação e insolação.
Nesse cenário, truques para refrescar casas sem ar condicionado podem ser úteis.
O impacto das ondas de calor no meio ambiente é notável. O aumento da temperatura pode causar estresse em plantas e animais, além de aumentar o risco de incêndios florestais, que, por sua vez, pioram a qualidade do ar.
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Além disso, a escassez de água e a baixa umidade do solo agravam as secas, prejudicando a agricultura e a biodiversidade. Os efeitos são sentidos tanto nas áreas rurais quanto nas cidades.
Nas grandes cidades, as ondas de calor são intensificadas pelo fenômeno conhecido como "ilha de calor urbano". As áreas urbanizadas, com asfalto e concreto, retêm mais calor, fazendo com que as temperaturas locais aumentem ainda mais.
A falta de vegetação e áreas verdes nas cidades também contribui para elevar a sensação de calor. Isso gera riscos maiores à saúde da população, especialmente entre crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.
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Em São Paulo, estudos da USP revelam variações de até 4°C na temperatura média entre bairros urbanos e periurbanos.
Regiões como Tucuruvi, Mooca e Jabaquara, mais urbanizadas, têm maior intensidade de calor e menor umidade, comparadas a áreas mais afastadas e arborizadas, como Capela do Socorro e Riacho Grande.
Essa diferença ocorre por causa do uso do solo e pela menor presença de áreas verdes nos bairros urbanos. Em contrapartida, regiões mais rurais apresentam maior conforto térmico, mesmo durante as ondas de calor.
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A exposição prolongada ao calor extremo pode causar sérios problemas de saúde. Para evitar esses riscos, é importante tomar algumas medidas de precaução.
O Ministério da Saúde recomenda evitar a exposição direta ao sol entre 10h e 16h, período em que a radiação é mais intensa.
Outro ponto fundamental é a hidratação. Beber água regularmente, mesmo sem sentir sede, é essencial para manter o corpo hidratado.
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Além disso, deve-se evitar bebidas alcoólicas e muito açucaradas, que podem desidratar ainda mais o organismo.
Em dias de calor extremo, algumas adaptações simples em casa podem fazer a diferença. Usar cortinas para bloquear a entrada de sol e abrir janelas à noite são algumas das recomendações.
Além disso, o uso de umidificadores ou de toalhas molhadas pode ajudar a manter o ambiente mais fresco e confortável.
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Verificar regularmente a condição de idosos e crianças também é essencial para garantir a segurança deles durante ondas de calor.
Durante períodos de calor extremo, é importante prestar atenção a grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas. Esses indivíduos são mais suscetíveis aos efeitos do calor, como desidratação e insolação.
Além disso, pessoas que tomam medicamentos devem ficar atentas, pois alguns remédios podem perder eficácia quando armazenados em temperaturas elevadas. Portanto, é necessário seguir as recomendações de armazenamento indicadas nas bulas.
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