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Descubra o mistério por trás das luzes neon que chamam a atenção nas ruas paulistanas | Reprodução/Instagram/Gabriel Segurança
Se você mora em São Paulo, é provável que já tenha notado luzes verde neon iluminando as ruas de alguns bairros. Esses totens chamativos, prometem aumentar a segurança dos cidadãos. Mas o que realmente está por trás dessas luzes?
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A Gazeta conversou com a empresa responsável pela instalação dos equipamentos para esclarecer as principais dúvidas dos pedestres que se deparam com os aparatos.
Afinal, os totens são materiais públicos? São câmeras de segurança? O que acontecem com as imagens capturadas e a privacidade dos cidadãos filmados?
Os equipamentos são, basicamente, câmeras de segurança contratadas de forma privada. Portanto, elas não pertencem à prefeitura ou ao governo estadual, ou federal.
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Apesar de não serem contratados pela esfera pública, as câmeras prometem aumentar a proteção em áreas privadas e colaborar com programas já existentes na gestão da prefeitura. Um dos exemplos é o Smart Sampa, uma central de monitoramento com câmeras.
O Smart Sampa foi inaugurado na gestão Ricardo Nunes (MDB) em 2024. Segundo a Gabriel, este programa da administração municipal, recebe imagens e dados coletados pelos totens da empresa privada.
"A Gabriel trabalha para fornecer imagens e alertas de placas veiculares ao programa.", diz a empresa.
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Procurada pela reportagem, a prefeitura preferiu não comentar sobre a atuação da Gabriel na cidade
Essas câmeras são estrategicamente posicionadas em imóveis privados, incluindo condomínios, com o objetivo de monitorar e oferecer dados úteis para a segurança local.
Outro questionamento comum é: quem paga por essa tecnologia? De acordo com a Gabriel, empresa que opera as câmeras, o custeio é feito por moradores ou empresas.
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"Nossos serviços são oferecidos em imóveis privados, cujos proprietários ou condomínios são os responsáveis pela contratação"
Com um custo médio mensal de R$ 799,00, o serviço inclui instalação e manutenção, garantindo o funcionamento contínuo do sistema.
As luzes verdes não só chamam a atenção, mas também levantam preocupações sobre privacidade. Mas de acordo com a Gabriel, o uso das imagens capturadas por essas câmeras está alinhado com as diretrizes da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
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Os dados coletados são utilizados exclusivamente para os fins estabelecidos na política.
Ainda segundo a empresa, há mecanismos para os cidadãos solicitarem a exclusão de suas informações, caso se sintam desconfortáveis.
Para quem se pergunta se essas imagens vão parar na internet, a empresa esclarece: "em hipóteses específicas, a Gabriel pode compartilhar imagens com a imprensa, que as utiliza para fins exclusivamente jornalísticos."
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O avanço tecnológico trouxe essas luzes verdes para iluminar ruas paulistanas, misturando segurança e mistério.
A promessa é de ambientes mais protegidos, mas a presença desses totens também convida à reflexão sobre o equilíbrio entre proteção e privacidade.
Com as luzes verde neon se espalhando cada vez mais, uma pergunta persiste: estamos mais seguros ou apenas mais vigiados?
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