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Saiba como funciona a tubulação que joga esgoto no mar | Divulgação/Sabesp
Você já se perguntou para onde vai o esgoto gerado nas cidades do litoral de SP? Diferente do que acontece em cidades da área continental, as cidades litorâneas utilizam tubos que jogam esgoto no mar. São os chamados, emissários submarinos. Conheça mais sobre esse sistema a seguir.
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Um emissário submarino é um sistema que transporta esgoto tratado para o mar. Ele é composto por tubulações que levam o esgoto de uma estação de tratamento até uma área mais distante da costa.
Ao chegar na orla, o esgoto tratado é liberado no oceano de maneira controlada.
Primeiro, o esgoto passa por uma estação de tratamento, onde é retirado grande parte dos poluentes sólidos e contaminantes.
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Após esse processo, o emissário transporta o efluente restante pelo fundo do mar. A ideia é diluir o esgoto em grandes quantidades de água para minimizar impactos ambientais.
O emissário submarino é utilizado como uma solução para cidades litorâneas que precisam tratar grandes volumes de esgoto.
O sistema ajuda a evitar que o esgoto bruto seja despejado diretamente nas praias, o que poderia prejudicar a qualidade da água e a saúde das pessoas.
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Quando utilizado de forma correta, o emissário submarino contribui para a preservação do meio ambiente.
A tecnologoa garante que o esgoto tratado seja despejado em locais com correntezas adequadas, promovendo uma dispersão eficiente e evitando a contaminação da fauna e flora marinha perto da costa.
De acordo com a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), atualmente existem oito emissários submarinos de esgotos domésticos em funcionamento no litoral paulista.
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São cinco na Baixada Santista, com três em Praia Grande, um em Santos e um no Guarujá.
São três no litoral norte, sendo dois em São Sebastião e um em Ilhabela. No Canal de São Sebastião está localizado também o emissário submarino do Terminal Aquaviário da Transpetro.
Características dos emissários submarinos existentes Continua depois da publicidade |
||||||||
Município – Local |
População |
Vazão Continua depois da publicidade |
Comprimento |
Profundidade |
Diâmetro Continua depois da publicidade |
Tubo |
Nº de |
Início da Operação Continua depois da publicidade |
Ilhabela Itaquanduba |
26.000 |
0,15 |
800 Continua depois da publicidade |
37 |
0,4 |
30 Continua depois da publicidade |
8 |
2010 |
São Sebastião Pta. Cigarras |
1.600 |
0,012 |
1.068 |
8 |
0,16 |
3.5 |
7 |
1985 |
São Sebastião Pta. Araçá |
21.396 |
0,14 |
1.200 |
17 |
0,4 |
25 |
6 |
1991 |
Guarujá Enseada |
445.858 |
1,4 |
4.500 |
14 |
0,9 |
300 |
150 |
1998 |
Santos/SV José Menino |
1.322.100 |
5,3 |
4.000 |
10 |
1,75 |
400 |
158 |
1979 |
Praia Grande I Praia do Forte |
253.755 |
1,04 |
3.300 |
12,5 |
1 |
435 |
174 |
1998 |
Praia Grande II Vila Tupi |
348.635 |
1,3 |
3.400 |
13 |
1 |
570 |
228 |
1998 |
Praia Grande III Vila Caiçara |
348.635 |
1,4 |
4000 |
12,5 |
1 |
435 |
570 |
2010 |
Embora ajude a reduzir o impacto ambiental, o emissário submarino não resolve todos os problemas relacionados ao esgoto.
A qualidade do tratamento antes do despejo é fundamental para garantir que apenas água limpa seja lançada no mar. Portanto, é importante que o sistema de tratamento seja eficiente e bem mantido.
* Com informações do site Superinteressante
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