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Caracterizada pela perda de interesse e prazer em atividades cotidianas, a anedonia afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. | Pixabay
Você já se sentiu vazio e perdeu o prazer nas coisas que mais gostava de fazer? Em algumas situações, podemos estar assim pelo cansaço da vida ou até preocupado com algo. Porém, caso este sentimento se prolongue ao longo do tempo, podemos deduzir que seja uma anedonia.
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A anedonia é um dos principais sintomas da depressão, e por isso, se uma pessoa está perdendo o brilho ou a vontade de fazer as coisas que ela mesmo gosta, pode ser um grande sinal para ficar atenta e procurar ajuda.
Confira a seguir sobre esta alteração no corpo, os sintomas e como ela pode ser tratada:
A anedonia é quando a pessoa não sente mais satisfação em realizar atividades que antes eram prazerosas, como sair com amigos, praticar hobbies ou até desfrutar de uma boa refeição. Essa condição vai além da simples apatia.
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Trata-se de um sintoma comum em transtornos como depressão e esquizofrenia, que também pode estar associado ao uso de certas substâncias e medicamentos.
Caracterizada pela perda de interesse e prazer em atividades cotidianas, a anedonia afeta milhões de pessoas ao redor do mundo.
No Brasil, mais de 11,5 milhões convivem com essa condição, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em São Paulo, o número é ainda mais alarmante: 18% da população já relatou episódios relacionados.
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Os principais sinais incluem perda de interesse por atividades, dificuldade de concentração, alterações do sono — como insônia ou sono excessivo — e diminuição ou ausência de libido. Há também variações de peso que podem surgir sem razão aparente.
A anedonia pode ser dividida em dois tipos:
Geralmente, a origem está ligada à depressão, mas condições como esquizofrenia, transtornos de ansiedade, Mal de Parkinson e estresse pós-traumático também podem desencadear o problema.
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Além disso, fatores como histórico de abuso, eventos traumáticos e o uso prolongado de drogas ou medicamentos, como antidepressivos, agravam o quadro.
Por se tratar de um sintoma, e não de uma doença isolada, o tratamento da anedonia envolve abordar sua causa subjacente.
Psiquiatras e psicólogos recorrem a escalas de avaliação específicas, como a Escala de Avaliação dos Sintomas Negativos (Andreasen, 1981), para diagnosticar e acompanhar os casos.
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A terapia cognitivo-comportamental e o uso de medicamentos, como os inibidores seletivos da recaptação de dopamina e noradrenalina, são os métodos mais utilizados.
Técnicas complementares, como yoga, mindfulness, acupuntura e massagens, ajudam a relaxar a mente e aliviar sintomas associados.
Além disso, a adesão ao tratamento pode ser desafiadora para muitos pacientes. Por isso, o suporte de familiares e amigos é fundamental, assim como a adoção de uma rotina saudável, incluindo boa alimentação, exercícios físicos e momentos de lazer.
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Com acompanhamento regular e abordagem personalizada, é possível superar a anedonia e recuperar o prazer na vida.
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