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O que aconteceria se a enchente do RS fosse em São Paulo: veja o mapa

A URB Ideias e da Versa fizeram um mapa comparando as consequências das enchentes do Rio Grande do Sul caso acontecesse com a cidade de São Paulo

Raphael Miras

12/05/2024 às 08:30  atualizado em 18/07/2024 às 23:19

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Enchentes no RS

Enchentes no RS | frimufilms

As enchentes no Rio Grande do Sul são vistas como a pior tragédia já acontecida na história do país, sendo 425 cidades afetadas pela água e quase 1,5 milhão de pessoas estão desabrigadas no estado.

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Superando a enchente de 1941, que ficou marcada como a pior enchente da história de Porto Alegre, nos meses de abril e maio daquele ano, a cidade teve 22 dias de chuvas de maneira constante.

O nível da água naquela época chegou a 4,76 metros e inundou grande parte do centro da capital gaúcha.

Atualmente, a profundidade da água chegou a mais de 5 metros, deixando 130 desaparecidos e 374 feridos. 

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Mapa da enchente do RS em São Paulo

A URB Ideias e a versa fizeram um mapa comparando a extensão da enchente do Rio Grande do Sul com o que aconteceria na cidade de São Paulo.

Caso a enchente do Rio Grande do Sul estivesse na Capital, poderia causar um desastre na cidade.

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Sua extensão se expande por todo o centro de São Paulo, chegando até Osasco e Barueri. Regiões da Zona Leste, Sul e Norte também seriam prejudicadas pelas fortes chuvas que aconteceram. 

Veja no mapa a seguir a devastação que seria se a enchente acontecesse na cidade de São Paulo:

O que aconteceria se a enchente do RS fosse na Capital? O que aconteceria se a enchente do RS fosse na Capital? Reprodução/Instagram/@versa.urb e @urbideias

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Ranking das piores enchentes que aconteceram no estado de São Paulo.

A equipe da Gazeta trouxe algumas das piores enchentes que aconteceram no estado de São Paulo. Confira sobre cada caso:

Enchente de 1929 na cidade de São Paulo

Essa foi a maior enchente que aconteceu na história da Capital. Após o ocorrido, foi intalada uma placa de bronze indicando a altura em que chegou a água do Rio Tietê na Rua Porto Seguro, na Luz.

O Rio Tietê chegou a 3,45 metros acima do nível normal. Casa Verde, Canindé, Ponte Pequena, Barra Funda, Lapa, Vila Maria e Vila Anastácio foram alguns dos bairros devastados pela cheia. 

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Parte dos moradores se retiraram do local e famílias tiveram que abandonar suas residências. Não há registro de mortes.

Tromba d'água em Caraguatatuba

No dia 18 de março de 1967, após vários dias de chuva, no litoral norte de São Paulo, uma tromba d'água atingiu a cidade e matou mais de 400 pessoas.

Segundo os jornais da época, chovia desde o dia 16 de março, com maior intensidade no período noturno. Na manhã do dia 18, começaram os deslizamentos e por volta das 15:30, toda a serra começou a desabar.

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A catástrofe foi considerada a maior do estado de São Paulo, de acordo com dados da época quando houve a tromba d'água, o município acumulou 420 mm de chuva. 

A tromba d'água é como um funil de água que afeta áreas distantes do mar, o fenomeno acontece quando um vórtice de ar começa a rodar e suga água para cima, dando a ela uma forma que se assemelha a uma tromba.

A tragédia causada na cidade de Caraguatatuba, foi o volume de chuvas recorde anotado em um só dia no Brasil. Caraguatatuba era a maior do país, antes da tragédia na Região Serrana do Rio de Janeiro.

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Tragédia em São Sebastião

Em fevereiro de 2023, o governo de São Paulo registrou uma das maiores chuvas do estado, São Sebastião sofreu bastante com os deslizamentos, enchentes e entre outros. 

Até as 7 horas da noite, o volume elevado de chuva na região deixou 44 mortos (43 em São Sebastião e um em Ubatuba). Como consequência, foi decretado estado de calamidade em seis cidades e luto oficial de três dias.

Em todo o estado de São Paulo, foram 1.730 desalojados e 766 desabrigados. Já em Bertioga, foram registrados alagamentos, queda de árvores e barreiras e falta de luz.

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O volume que caiu em Bertioga foi de 683 milímetros acumulados no período, o maior do sistema registrado naquele momento. 

*Texto sob supervisão de Suzana Rodrigues

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