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Mapa do metro de São Paulo prevista em 2026 | Saviano Marcio/DeviantArt
O Metrô é um dos principais sistemas de transporte público da cidade de São Paulo, o governo e as empresas privadas estão preparando uma fase de expansão.
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As iniciativas pretendem conectar áreas que, anteriormente, não eram atendidas, promovendo um acesso mais eficiente e rápido a diversas regiões.
Atualmente o Metrô opera as Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. A iniciativa privada gerencia as linhas 4-Amarela e 5-Lilás.
Confira o que a Gazeta preparou sobre as novas linhas de metrô que estão previstas a serem entregues em breve:
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Das quatro linhas que estão em construção, duas estão em processo de expansão (2-Verde e a 15-Prata) e duas em processo de implantação (17-Ouro e 6-Laranja) por meio de Parceria Público-Privada (PPP).
A parceria é entre o governo do Estado de São Paulo e a Acciona que, além de construir, participa da concessionária que irá operar o trecho.
Veja a situação de cada obra da linha do metrô da Capital que a Gazeta separou;
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A linha 6-laranja vai conectar a Brasilândia a São Joaquim, deve ter seu primeiro trecho aberto em 2026, prevê a construtora Acciona.
Seu começo foi conturbado, a iniciação das obras ocorreu em 2015 por outro consórcio, que incluía Odebrecht e Queiroz Galvão. Abaladas pela Lava Jato, o grupo suspendeu os trabalhos em 2016 e, após alguns anos de embate com o governo estadual, deixou o projeto.
A Acciona assumiu as obras em 2020, quatro anos depois sob as mesmas condições anteriores.
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A construção está sendo, até o momento, realizada no modelo de PPP, no qual o estado e a empresa dividem os investimentos, previstos em R$ 15 bilhões no total.
Ao todo a linha deve ter por volta de 15,3 km e 15 estações, com expectativa de que o trajeto seja percorrido em 23 minutos e atenda 630 mil pessoas por dia.
O estilo arquitetônico da futura linha do metrô será parecido com os da linha 4-amarela e 5-lilás. Recentemente, ocorreu uma abertura de uma cratera próxima às obras da linha Laranja do Metrô, na região norte de São Paulo.
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Segundo dados do Metrô de São Paulo, as obras da linha 17-ouro (Monotrilho) estão em processo de construção gradativa.
Das oito estações, sete estão em fase de acabamento e em início à montagem dos sistemas, tais como alimentação elétrica, telecomunicações e auxiliares. Já a estação Morumbi teve as obras civis concluídas.
Mas, apesar dos avanços, essa linha conta com um atraso de 10 anos. O objetivo era a entrega até 2014, a fim de atender as demandas da Copa do mundo.
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Em 2018, o contrato de Concessão das Linhas 5 e 17 com o Consórcio Via Mobilidade foi assinado pelas empresas CCR S.A (líder) e RuasInvest Participações S.A.
Este acordo, que tem validade pelos próximos 20 anos, contempla investimentos de mais de R$ 3 bilhões em manutenção, conservação, melhorias, requalificação, adequação e expansão das linhas ao longo do contrato.
A linha terá integração com o Aeroporto de Congonhas (Estação Congonhas), SP Trans (Estação Vereador José Diniz e Chucri Zaidan), linha 5-Lilás (Estação Campo Belo) e com a Linha 9-Esmeralda (Estação Morumbi).
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A demanda estimada é de 93 mil passageiros/dia útil.
As obras da linha 2-verde estão em processo de finalização e a previsão de ser entregue é em 2027, segundo o coordenador da Secretaria dos Transportes Metropolitanos.
O objetivo é concluir a primeira etapa em 2026, que vai da estação Vila Prudente a estação Vila Formosa, enquanto o resto do trecho está previsto para 2027.
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A obra conta com investimento exclusivo do governo estadual, em torno de R$ 13,4 bilhões.
A Linha 2-Verde chegará até a Penha, conectando-se com a Linha 3-Vermelha.
Ao todo, 1,2 milhão de pessoas serão beneficiadas com 8 novas estações: Orfanato, Santa Clara, Anália Franco, Vila Formosa, Santa Isabel, Guilherme Giorgi, Aricanduva e Penha.
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A expansão tornará a Linha 2-Verde a mais extensa do sistema com 23 quilômetros. Também diminuirá o tempo de trajeto da população da Zona Leste e redistribuir o fluxo de passageiros de toda a rede sobre trilhos.
A construção foi iniciada com a concretagem das vigas por onde os trens passarão, bem como a demolição de imóveis desapropriados na área da futura estação Boa Esperança e a montagem do canteiro da estação Jacu Pêssego.
A construção continua em andamento, o projeto de ampliação da linha 15-Prata até a Jacu Pêssego foi autorizado pelo governo de São Paulo em 2022.
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O investimento será de R$ 1,8 bilhão na construção do novo trecho, com duas estações e um pátio de estacionamento, conclusão prevista para 2025.
O trecho a partir de Jacu-Pêssego, com atendimento até o Hospital Cidade Tiradentes, encontra-se em análise, uma vez que depende de ações conjuntas com a Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP), principalmente no que se refere ao alargamento da Estrada do Iguatemi.
Atualmente, a Linha 15-Prata tem 14,6 km e 11 estações entre Vila Prudente e Jardim Colonial, com ciclovia e paisagismo em toda essa extensão.
Com a expansão até Jacu Pêssego, a linha passará a ter 17,6 km e 13 estações para atender a uma demanda estimada de 480 mil passageiros por dia.
Confira as linhas que estão em projeto, mas não estão sendo construídas:
A Linha 16-Violeta é uma nova linha metroviária que está com seu projeto diretriz finalizado. O Metrô também destaca a realização do EIA/RIMA e também a contratação, ainda em curso, do projeto básico para a linha.
A linha está projetada para fazer o percurso entre a estação Oscar Freire até Cidade Tiradentes. Ao longo do caminho fará integração com oito linhas de metrô e trens metropolitanos.
Cotada como a próxima linha de metrô a ser implantada, a Linha 19-Celeste está em fase de elaboração do seu projeto básico, bem como na obtenção de licenças ambientais.
Com a finalização do projeto, o Metrô poderá ter condições de realizar a licitação para o projeto executivo e também das obras de implantação. A linha ligará o centro de Guarulhos até a estação Anhangabaú.
O Metrô indica que o anteprojeto de engenharia e o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) estão concluídos para este trecho.
A Linha 20-Rosa deverá ligar a região da Santa Marina até o ABC, chegando na estação Santo André.
Por último temos a nova Linha 22-Marrom que teve parte do seu projeto repaginado. Atualmente, o Metrô já selecionou a empresa que fará novo anteprojeto de engenharia e também do EIA-RIMA.
O ramal ligará a estação Sumaré até Cotia, passando pela cidade de Osasco. Ao longo de seu percurso fará integração com cinco linhas, dentre trechos metroviários e ferroviários.
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*Texto sob supervisão de Suzana Rodrigues
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