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Neymar, CR7 e Tévez: Veja feitos dos três craques aniversariantes de 5 de fevereiro

Com Bolas de Ouro, artilharias de Champions League e heroísmos em Libertadores, o trio marcou o futebol mundial

Leonardo Sandre

05/02/2024 às 12:01  atualizado em 17/07/2024 às 17:14

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Neymar, CR7 e Tévez fazem aniversário no dia 5 de fevereiro

Neymar, CR7 e Tévez fazem aniversário no dia 5 de fevereiro | Lucas Figueiredo/CBF e Reprodução/Instagram

O dia 5 de fevereiro marca o aniversário de três grandes jogadores da história do futebol: Neymar, Cristiano Ronaldo e Carlos Tévez. Um brasileiro, um português e um argentino, respectivamente. O trio deixou sua marca no futebol, mas de diferentes formas. Tévez é o único que já se aposentou, e agora é treinador do Independiente, da Argentina. Veja abaixo feitos memoráveis dos três atletas.

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Neymar Jr.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Neymar, revelado pelo Santos, já estreou como profissional com todos os holofotes brasileiros virados para ele. Desde criança, seja no futsal ou após migrar para o futebol de campo, o jovem já despertava o interesse de olheiros e era visto como uma potência futura. E assim foi.  Subindo com a camisa 7 e se transformando no 11 do Peixe após o retorno de Robinho, Neymar repetiu um feito que só Pelé havia sido capaz de fazer: ser campeão da Libertadores com o Santos, em 2011. Não apenas isso, ele também foi protagonista do único título da Copa do Brasil do clube, em 2010.

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Eterno nas memórias dos torcedores do Peixe e até de rivais, Neymar venceu um Prêmio Puskás, de gol mais bonito do mundo, em 2011, após uma pintura contra o Flamengo. Em 2012, o craque foi aplaudido de pé pela torcida cruzeirense após fazer três gols na vitória santista por 4 a 0, em atuação genial. Além de protagonizar uma briga que acabou com a demissão de Dorival Jr., ainda em 2010, após se enfurecer por não ser liberado para cobrar um pênalti. Na ocasião, Dorival foi demitido por desejar colocar Neymar no banco no jogo seguinte como "lição" para o jovem, o que não foi aceito pela direção santista. Renê Simões, na época técnico do Atlético-GO chegou a afirmar que "estavam criando um monstro."

Ao todo, pelo Santos foram 225 partidas, com 136 gols marcados, de 2009 a 2013. Foram seis títulos: Copa Libertadores, Recopa Sul-Americana, Copa do Brasil e Campeonato Paulista (3x).

Vendido ao Barcelona, o sonho do craque de atuar ao lado de Lionel Messi foi realizado. E pelo Barcelona também não decepcionou. De 2013 a 2017 no clube catalão, Neymar atuou em 186 jogos e marcou 105 gols. Foi artilheiro de uma edição de UEFA Champions League e eleito em 2015 e em 2017 o terceiro melhor jogador do mundo. Foram oito títulos: Mundial de Clubes, Champions League, Campeonato Espanhol (2x), Copa do Rei (3x) e Supercopa da Espanha. Além de atuações históricas, como na virada de 6 a 1 sobre o PSG, em que Neymar brilhou com dois gols em quatro minutos e uma assistência no instante final do jogo.

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Em busca de realizar o sonho de ser protagonista, na maior transferência da história do futebol, por cerca de 222 milhões de euros (R$ 800 milhões na cotação da época), Neymar deixou o Barcelona e foi para o PSG. O início de uma queda. Pelo clube francês, teve uma grande primeira temporada e só foi parado por uma lesão no pé.

Porém, após a Copa de 2018, o desempenho individual nunca mais chegou ao seu auge. Ainda assim, o camisa 10 liderou a equipe parisiense para a única decisão de Champions League de sua história, em 2019-20, perdida para o Bayern. Pelo PSG, mesmo tendo jogado duas temporadas a mais que no Barcelona, Neymar atuou menos. Ao todo foram 173 partidas, com 118 gols, entre 2017 a 2023. Durante a passagem, 13 títulos foram conquistados: Campeonato Francês (5x), Copa da França (3x), Troféu dos Campeões (3x) e Taça da Liga Francesa (2x).

Após voltar a conviver com lesões e sendo criticado por não parecer tão empolgado com a ideia de permanecer no PSG, parecia questão de tempo para que o brasileiro buscasse um novo desafio. No segundo semestre de 2023, aos 31 anos, o camisa 10 rumou para a Arábia Saudita, para defender o Al-Hilal. Lá, Neymar somou apenas cinco jogos, até se lesionar de novo.

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Pela seleção, Neymar disputou três Copas do Mundo. Em 2014 foi o melhor jogador do time, mas sofreu entrada violenta e teve de deixar o Mundial já nas quartas de final. Em 2018 jogou o torneio mesmo machucado, e pouco pôde ajudar a evitar a queda pra Bélgica, nas quartas. Em 2022 ainda buscava a melhor forma após voltar de lesão, mas ainda assim teve papel importante. Nas quartas contra a Croácia, em bela jogada individual, abriu o placar na prorrogação. Mas viu um erro grave da defesa impedir sua redenção.

Com a seleção, Neymar conquistou uma Copa das Confederações e a medalha de ouro, até então inédita, nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Além disso, é o maior artilheiro de todos os tempos da Amarelinha, com 79 gols, na conta da FIFA.

Cristiano Ronaldo

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Revelado pelo Sporting, Cristiano Ronaldo já empolgava torcedores portugueses para um futuro promissor, ao lado de seu companheiro de equipe Fábio Paim, porém só um realmente deu certo (ou muito além disso). Ainda com 15 anos, quase teve sua carreira atrapalhada por um problema no coração. Mas, com a cirurgia bem sucedida, pôde voltar aos gramados. 

Destaque da equipe, CR7 despertou o interesse de diversas equipes de elite, mas foi o Manchester United, do técnico Sir Alex Ferguson, que conseguiu sua contratação, em 2003.

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Ironicamente, CR7 dividiu os holofotes em sua chegada com um brasileiro: Kléberson, campeão do mundo com o Brasil em 2002, e revelado pelo Athletico-PR. Porém, ao entrar em campo, apenas um se tornou absoluto. Pelo United, Cristiano foi literalmente o melhor jogador do mundo, em 2008. Três títulos da Liga Inglesa, uma UEFA Champions League e um Mundial foram alguns dos títulos conquistados pelo gajo. Pelo clube inglês foram 292 jogos, com 120 gols.

Na transferência mais cara do futebol na época, Cristiano Ronaldo deixou o United rumo ao Real Madrid. Quis o destino que novamente ele chegasse a um novo clube ao lado de um brasileiro. Desta vez foi Kaká, o melhor do mundo em 2007. Desta forma, os merengues contrataram os dois últimos atletas a serem eleitos melhores do mundo. E pelo Real Madrid, se consolidou como um dos melhores jogadores da história.

Foram nove temporadas pelo Real Madrid, sendo eleito quatro vezes o melhor do planeta. Impressionantes quatro Champions Leagues, três campeonatos Mundiais e dois campeonatos espanhóis são algumas das taças erguidas por CR7 no tempo na Espanha, sendo protagonista em todas. Cristiano realizou outro feito histórico tornando-se o maior artilheiro da história da Champions, que é a competição mais importante da Europa. Um gol antológico de bicicleta é outro feito memorável do português por Madrid. Foram 438 jogos e 450 gols, uma média inacreditável de mais de um gol por jogo.

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Buscando um novo ciclo, se transferiu para a Juventus, da Itália e seguiu entre os melhores do futebol. Relembrando a rivalidade dos tempos de Espanha, CR7 protagonizou uma virada histórica: após derrota para o Atlético de Madrid na ida, por 2 a 0, em jogo válido pelas oitavas da Champions, o camisa 7 fez três gols no jogo de volta, garantindo a classificação. Pela Juventus, foram 101 gols em 134 jogos e dois campeonatos italianos conquistados em três temporadas.

De volta ao United, Cristiano encontrou um time totalmente desorganizado e que foi jogado em seu peito a missão de transformá-lo em campeão novamente. Mesmo sendo herói em jogos da UEFA Champions League e de alguns jogos do campeonato inglês, ainda assim passou sem conquistar nenhum título e deixou a equipe em comum acordo, saindo com um gosto amargo. Na segunda passagem foram 54 jogos e 27 gols.

Após um mês sem clube, CR7 optou por jogar no futebol da Arábia Saudita, no Al-Nassr, em decisão que surpreendeu o mundo da bola. Foi a partir do sucesso de Cristiano em território saudita que um movimento de transferências de jogadores de elite começou a ocorrer para a liga local. Com um troféu da Copa dos Campeões Arábes em 2023, o português acabou como artilheiro do mundo no ano passado, com 54 gols na temporada, na frente de nomes como Haaland e Mbappé. Até o momento da produção desta matéria, foram 44 jogos e 38 gols pelo Al-Nassr.

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Pela seleção portuguesa, assumiu o posto de maior ídolo de toda a história. Foi o herói da Eurocopa de 2016, mesmo tendo se machucado na decisão, ajudando o País a conquistar seu primeiro título de expressão. Cr7 é também o maior artilheiro de sua seleção e disputou cinco Copas (2006, 2010, 2014, 2018 e 2022). A última, porém, terminou com gosto amargo, com o "robozão" chegando a ficar no banco de reservas.

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Carlos "Carlitos" Tévez

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O menos badalado e consagrado da lista, Tévez passa como figurante em quase todas as matérias especiais de aniversariantes do dia 5 de fevereiro, sendo ofuscado por Neymar e CR7. Mas, com a bola nos pés, o argentino também merece muito destaque.

O único do trio a já estar aposentado, Tévez tem ao todo 291 gols na carreira, e muitos títulos: Olimpíada de 2004 pela argentina, Libertadores e Sul-Americana pelo Boca Juniors, Brasileirão pelo Corinthians, Champions League e Mundial de Clubes pelo Manchester United, três vezes campeão inglês (duas pelo United e uma pelo Manchester City), dois títulos italianos pela Juventus, e muito mais.

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O craque, revelado pelo Boca Jrs, teve uma ascensão meteórica devido a sua impressionante qualidade técnica. Em 2005, a MSI, comandada pelo iraniano Kia Joorabchian, realizou sua transferência para o Corinthians, em uma das transferências mais caras da história do futebol brasileiro até os dias atuais. A identificação de Tévez com a torcida corintiana foi imediata, gerando até comparações com ídolos como Sócrates, Neto e Marcelinho Carioca. A torcida era praticamente unânime em idolatrar o argentino, que esteve presente em uma vitória histórica por 7 a 1 sobre o Santos, em 2005, jogo em que marcou três gols.

Uma má fase que culminou no rebaixamento do Timão em 2007, fez com que Tévez deixasse o clube em 2006. Segundo o Transfermarkt, foram 29 gols em 50 jogos pelo Corinthians.

Após passagem pelo West Ham, Tévez teve uma ótima passagem pelo United até que decidiu jogar no rival de Manchester. Pelo City, outra passagem boa, mas que acabou em polêmica com o treinador da equipe: o jogador se recusou a entrar em uma partida em que estava no banco de reservas. Após quatro meses sem jogar, atuou pela "equipe b"  e foi vendido para a Juventus após um tempo.

Na última passagem pelo futebol europeu, Tévez relembrou seu tempo de auge. Ajudou a equipe a chegar a uma final de Champions League, perdida inclusive para o Barcelona de Neymar, Messi e Suárez. Pouco após, decidiu retornar para  o Boca Juniors, mas sem muito brilho. Jogou no futebol chinês, retornou para o Boca, e por lá ficou, até se aposentar oficialmente em 2022. Após período sabático, se tornou treinador do Rosário Central, com passagem apagada. Desde agosto de 2023 é o treinador do Independiente.

Jogou duas Copas do Mundo, em 2006 e 2010, ambas as vezes sendo eliminado para a Alemanha.

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