Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Segundo projeção realizada pela Nasa, ao longo dos próximos 30 anos, algumas nações insulares do Oceano Pacífico, como Tuvalu, Kiribati e Fiji, serão forçadas a conviver com uma elevação de pelo menos 15 centímetros no nível do mar | Reuters/Folhapress
Segundo projeção realizada pela Nasa, ao longo dos próximos 30 anos, algumas nações insulares do Oceano Pacífico, como Tuvalu, Kiribati e Fiji, serão forçadas a conviver com uma elevação de pelo menos 15 centímetros no nível do mar, o que pode comprometer a existência.
Continua depois da publicidade
Conforme os profissionais, esse aumento já é irreversível, e ocorrerá independentemente das políticas contra as emissões dos gases de efeito estufa. O texto contém informações da revista Galilei. Saiba mais.
O estudo foi realizado em parceria com o Departamento de Estado dos EUA, a pedido dos próprios representantes das nações.
Junto da análise geral, também foi produzida mapas de alta resolução que demonstram quais áreas serão vulneráveis às inundações de maré alta até a década de 2050.
Continua depois da publicidade
Estes mapas consideram o potencial de inundação em diferentes cenários de emissões, sejam eles mais leves ou mais graves Interativos, eles podem ser acessados gratuitamente pelo portal do grupo de pesquisa sobre as mudanças no nível do mar da Nasa.
"O nível do mar continuará a subir por séculos. Esta nova ferramenta informa como será o aumento potencial na frequência e na gravidade das inundações", explicou o dirigente do programa de física oceânica da agência Nadya Vinogradova Shiffer, em comunicado.
Grace Malie, uma jovem líder de Tuvalu, complementou a mensagem afirmando que "os dados podem ajudar as comunidades a compreenderem onde concentrar seus esforços e desenvolver sistemas de alerta".
Continua depois da publicidade
Segundo a análise dos profissionais, o número de dias com inundações causadas pela maré alta em um ano, aumentará em uma ordem de magnitude para quase todas as nações insulares do Pacífico até a década de 2050, na média.
Partes deste estudo foram incluídas em um relatório sobre o aumento do nível do mar publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU) no mês de agosto de 2024.
Em Tuvalu, por exemplo, local em que ocorrem menos de cinco dias de maré alta por ano, terá um aumento na média para 25 dias de inundação até a metade do século, segundo o levantamento.
Continua depois da publicidade
Já em Kiribati, a frequência dessas ocorrências pode subir para uma média de 65 dias por ano.
"Vivemos reféns da realidade das mudanças climáticas", afirma Malie, participante do Rising Nations Initiative, um programa apoiado pela ONU para ajudar a preservar as populações ameaçadas pelo aquecimento global.
"Todos em Tuvalu vivem na costa ou ao longo do litoral. Então, o país inteiro será fortemente afetado pelas inundações".
Continua depois da publicidade
A previsão é de que as enchentes nestas nações insulares possam vir do oceano durante a ocorrência de tempestades ou por marés excepcionalmente altas.
Contudo, também há a possibilidade dessas situações ocorrerem quando a água salgada invade áreas subterrâneas e "empurra" o lençol freático em direção à superfície.
A elevação do nível do mar não ocorre na mesma média e em todo o mundo. Diferentes condições globais e locais, como a topografia de um litoral e como a água derretida glacial é distribuída no oceano, afetam diretamente na gravidade do problema que uma região específica enfrentará no futuro.
Continua depois da publicidade
"Estamos sempre focados nas diferenças no aumento do nível do mar de uma região para outra, mas no Pacífico, os números são surpreendentemente consistentes", afirma o pesquisador líder da equipe científica de mudanças no nível do mar da Nasa, Ben Hamlington.
Os impactos de elevação do nível do mar, de 15 centímetros, variam de país para país.
Uma projeção indica que algumas destas nações podem ser diretamente afetadas pelas inundações incômodas várias vezes por ano em seus litorais, enquanto outras podem viver isso por quase metade do ano.
Continua depois da publicidade
Para o futuro do estudo, os encarregados desejam combinar dados de satélite com medições terrestres dos níveis do mar em alguns pontos específicos, bem como as melhores informações sobre a elevação da terra, o que poderia produzir projeções mais precisas.
"Mas isso pode ser um desafio, uma vez que, em boa parte desses países, há uma real falta de dados", finalizou Hamlington.
Para o continente sul-americano, a preocupação fica para um fenômeno que causou uma anomalia no campo magnético.
Continua depois da publicidade
A Anomalia Magnética do Atlântico Sul (Amas) é um fenômeno que intriga cientistas ao redor do mundo. Ela consiste em uma área onde o campo magnético da Terra é mais fraco, localizada sobre o Atlântico Sul, abrangendo as regiões Sul e Sudeste do Brasil e chegando até a África.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade