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A naja é bastante conhecida pelo costume indiano, na qual elas são | Divulgação/Instituto Butantan
A Naja-de-Monóculo, uma cobra conhecida por abrir seu capuz expansível, é muito conhecida quando o assunto é serpente perigosa. Devido ao seu potencial extremamente venenoso, a naja está entre os 10 animais mais perigosos do mundo.
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Em 2020, um estudante foi picado por uma serpente dessa espécie. Apesar de ele não ser natural do Brasil, e sim da Ásia e da África, o animal era criado clandestinamente pelo homem em sua casa, no Distrito Federal.
Diferente das cobras brasileiras, ela levanta a parte frontal do corpo e exibe seu capelo, que possui um desenho semelhante a um olho, usado para se defender de predadores.
Embora evite conflitos, essa serpente pode sibilar alto e até atacar, e algumas são capazes de cuspir veneno como forma de defesa.
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Agora, descubra mais curiosidades sobre a Naja-de-Monóculo.
As najas são conhecidas por "dançar" ao som da flauta do encantador de serpentes, que parece hipnotizar a cobra com o som. No entanto, najas, como outras serpentes, não ouvem da forma como os humanos fazem, pois não possuem ouvido externo nem médio.
As serpentes, no geral, possuem um mecanismo que captam moléculas do ar e analisa se há presas ou predadores por perto. Esse processo acontece quando a cobra abre a boca e coloca a língua bifurcada para fora. O órgão responsável por identificar o que está próximo é chamado de vomeronasal.
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Além disso, as najas têm uma ótima visão, especialmente durante a noite. Além disso, essas cobras sentem as ondas de calor das suas presas, o que facilita o bote quando está mais escuro.
Os encantadores usam urina de rato na ponta da flauta e movimentam-na para atrair a serpente. A naja, atraída pelo cheiro da presa, segue o movimento da flauta, criando a ilusão de que está sendo encantada pelo som.
O Instituto Butantan, localizado na Zona Oeste da capital paulista, é o principal fornecedor de soros antiofídicos, usados para combater os efeitos das picadas de serpentes venenosas.
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Cada soro é desenvolvido especificamente para um tipo de serpente, utilizando o veneno respectivo na sua produção.
As najas não são nativas do Brasil e por serem espécies exóticas, o soro específico para essas cobras não é produzido localmente.
O Instituto Butantan, que possui essas serpentes para fins de pesquisa e exposição, importa quantidades limitadas de soro.
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Estas ampolas são reservadas para uso em emergências, principalmente em casos de acidentes envolvendo os profissionais que manuseiam esses animais.
Originária da Índia e da África, a naja kaouthia é nativa apenas do Sul da Ásia. Como já foi dito, é uma serpente extremamente venenosa e está entre os 10 animais mais perigosos do mundo.
Essa periculosidade justifica as restrições impostas à sua presença em muitos países, inclusive no Brasil.
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A introdução dessa serpente em novos ambientes pode provocar desequilíbrios ecológicos graves, ameaçar a fauna local e até facilitar a propagação de doenças antes inexistentes na região.
As najas costumam ser interpretadas como agressivas devido ao seu visual e capacidade de levantar o capelo quando se sentem ameaçadas.
No entanto, elas não atacam humanos a menos que se sintam provocadas ou em perigo.
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As cobras normalmente usam seu veneno somente para se defender ou para capturar suas presas. Não é comum que elas ataquem sem motivo.
Histórias como a da rainha Cleópatra, que teria escolhido morrer pela picada de uma naja, ampliam a fama dessas serpentes.
Elas também são populares em filmes, como os da série "Indiana Jones", onde são retratadas de forma dramática, aumentando o medo das pessoas.
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A naja-de-monóculo habita o sul da Ásia, em regiões que vão desde florestas tropicais a áreas semidesérticas em países como China, Índia, Tailândia e Vietnã.
Essa cobra possui dentição proteróglifa, com dentes inoculadores de veneno na parte anterior da boca, semelhante às corais-verdadeiras.
Seu hábito é noturno, e seu nome deriva do desenho único na parte de trás da cabeça, que lembra uma lente de óculos. Alimenta-se principalmente de pequenos roedores, anfíbios, aves, lagartos, peixes e até outras cobras.
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Elas são serpentes ovíparas, e se reproduzem de 25 a 45 ovos que eclodem após cerca de 50 dias.
O veneno da naja afeta o sistema nervoso dos animais e pode paralisar músculos essenciais para a respiração.
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