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Gold Double Eagle (Águia Dupla de Ouro, em tradução livre), a moeda considerada a mais cara do mundo | Reprodução/Sotheby's
Já imaginou ficar milionário somente por causa de uma moeda? Pois isso é possível caso você seja dono da Gold Double Eagle (Águia Dupla de Ouro, em tradução livre), moeda produzida nos EUA em 1933.
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Considerada a moeda mais cara do mundo, ela é avaliada em 140 mil libras, equivalente a R$ 1.108.333,66, na cotação atual.
A informação foi compartilhada pelo perfil do TikTok @CoinCollectingWizard e reportada pelo tabloide Daily Star.
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Embora fabricada oficialmente, a Águia Dupla nunca foi colocada em circulação, pois o presidente dos EUA, Franklin D. Roosevelt, iniciou o término da conversibilidade da moeda americana em ouro.
"Em 1933, na tentativa de acabar com uma crise bancária, o então presidente Franklin Roosevelt emitiu uma ordem executiva interrompendo a produção de moedas de ouro", informa a publicação na rede social.
Apenas 10 moedas teriam deixado a Casa da Moeda por uma razão criminosa.
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"Naquela época, quase meio milhão das Double Eagles de 1933 já haviam sido cunhadas. No entanto, apenas 10 deixaram a Casa da Moeda dos EUA, devido a uma jogada furtiva de um funcionário. O resto nunca entrou em circulação, tornando essa uma das moedas mais raras do mundo."
Segundo o Daily Star, as unidades bloqueadas foram destruídas em uma fornalha.
Após o fim das moedas dos Estados Unidos em ouro, nenhuma outra jamais foi cunhada, com exceção de séries limitadas de colecionador. Assim, restaram praticamente só as moedas que desapareceram "misteriosamente" da Casa da Moeda dos EUA.
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Alguns desses exemplares apareceram no mercado de colecionadores, antes de serem apreendidos pelos serviços secretos dos Estados Unidos. Contudo, houve uma exceção: uma Águia Dupla que fazia parte da coleção numismática do rei Farouk do Egito.
A moeda de ouro milionária foi então comprada em 1995 por um colecionador britânico que, após uma batalha legal que durou cinco anos, foi autorizado a revendê-la legalmente em 2002 para seu atual proprietário, o designer americano Stuart Weitzman, por US$ 7,9 milhões (R$ 39,7 milhões).
Após a transação, a diretora da Casa da Moeda dos Estados Unidos deu ao comprador, Weitzman, um certificado de monetização, que transformou o objeto em moeda oficial dos Estados Unidos.
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O designer de calçados montou uma coleção única com a Águia Dupla e também um selo de 1856 que muitos consideram o mais raro do mundo, o One Cent Magenta, pertencente à ex-colônia britânica da Guiana, que também integrou o leilão de 2021 em Nova York.
Há uma ciência que estuda as moedas e medalhas de todos os países ao longo da história. Ela é chamada de numismática.
Os especialistas no assunto, chamados de numismáticos, chegam a pagar caro para ter essas raridades em coleções pessoais. A justificativa é o valor histórico que a maioria destes itens possuem.
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Outro fator considerado é de quão raro em quantidade produzidas elas possam ser, por exemplo, unicamente para colecionadores. Muitas podem custar mais do que carros de luxo.
Por fim, mais um fator que pode acrescentar raridade a uma moeda é quando elas fazem parte de algum erro de cunhagem (técnica de moldagem de estampa em metais). Inclusive, este é, de acordo com a Sociedade Numismática Brasileira, o erro mais procurado pelos colecionadores.
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