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Entenda o padrão identificado pela polícia nos crimes cometidos pelo Maníaco do Parque | João Wainer/Folhapress
A história do criminoso Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como Maniaco do Parque, voltou à mídia com a estreia do filme que narra os delitos que horrorizaram o Brasil. Anos após sua prisão, o padrão usado pelo assassino ainda impressiona autoridades e cidadãos pela frieza.
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Em 1998, o Maníaco do Parque foi preso e condenado a 286 anos de prisão por ter abusado e assassinado 11 mulheres e por ter estuprado outras nove.
No documentário "Investigação Criminal", em episódio dedicado ao caso, o psiquiatra forense Guido Palomba afirmou que todo psicopata e serial killer tem um determinado padrão de comportamento.
No caso desse criminoso, Palomba diz que "destaca-se o tipo de vítima. Normalmente sempre de uma mesma faixa etária, com o mesmo tipo de visual e com o mesmo tipo de procedimento na hora de matar".
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De acordo com o especialista, o assassino determinou esse padrão, sem critérios alheios.
"Isso é típico. Porque isto faz parte de um imaginário pessoal dele. Isso faz parte de uma vivência pessoal dele, ligada a algum tipo de desejo", acrescentou.
O delegado Sérgio Luís Alves, que atuou na investigação do caso, afirma que a polícia também notou o padrão seguido pelo Maníaco do Parque. O documentário revela que as vítimas tinham descrições semelhantes.
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"Nós chegamos a colocar as fotos das sobreviventes e das que foram mortas, e todas eram semelhantes entre si. Eram moças de cabelos longos, alguns encaracolados, mas longos; morenas, claras ou pardas; e com corpos voluptuosos", disse o delegado.
Alves afirma também que a definição desse padrão pode estar relacionado às características de uma ex-namorada. "Talvez ele mal-tratando essas moças, humilhando, seria uma maneira de ‘punir’ essa primeira namorada".
O maníaco do parque passou a ser investigado em julho de 1998, após seis corpos serem encontrados no Parque do Estado, o que fez imprensa gerar grande repercussão. Vítimas que sobreviveram fizeram um retrato falado à polícia.
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Pouco depois, Pereira fugiu para o Rio Grande do Sul. Lá, um pescador local reconheceu o motoboy, que foi preso e, posteriormente, condenado a 284 anos de prisão.
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