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Descubra a maior ponte marítima do mundo que fica na China | Depositphotos
Você já ouviu falar da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau? Com aproximadamente 55 quilômetros de extensão, essa impressionante obra de engenharia é a maior ponte marítima do mundo, conectando três importantes centros comerciais da China.
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Inaugurada em 2018, a estrutura não apenas facilita o transporte entre as cidades, mas também é um símbolo das ambições econômicas da região.
Entender o impacto da ponte vai além da sua grandiosidade. A seguir, a Gazeta te mostra como essa conexão transformou a dinâmica social e ambiental na Baía de Guangdong.
Com um custo aproximado de 20 bilhões de dólares, a estrutura conecta as cidades de Hong Kong, Zhuhai e Macau, transformando a dinâmica de transporte na região do delta do Rio das Pérolas.
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Antes da ponte, a viagem entre Zhuhai e Hong Kong levava até quatro horas; agora, o percurso é feito em apenas 30 minutos.
A ponte não é apenas uma maravilha da engenharia; ela representa uma parte essencial do plano chinês para desenvolver a Grande Área da Baía, que visa integrar Hong Kong, Macau e outras nove cidades em um importante centro econômico.
O objetivo é posicionar a região como um competidor de outros polos globais, como São Francisco, Nova York e Tóquio, com ênfase em setores como tecnologia, logística e turismo.
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A HZMB é composta por uma combinação de pontes, viadutos e um túnel submarino de 6,7 quilômetros.
Sua construção utilizou 400 mil toneladas de aço, equivalente a 60 torres Eiffel, e foi projetada para resistir a desastres naturais como terremotos e tufões.
As inovações tecnológicas incluem sistemas avançados de monitoramento que avaliam a condição dos motoristas, detectando sinais de fadiga e monitorando indicadores de saúde como pressão arterial e ritmo cardíaco.
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Apesar dos benefícios em termos de infraestrutura e integração regional, a construção da ponte não foi isenta de controvérsias.
O projeto levantou preocupações ambientais significativas, especialmente em relação à preservação da população de golfinhos-brancos da região, uma espécie vulnerável.
Críticos apontaram que a obra poderia causar danos irreversíveis ao ecossistema marinho.
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Além disso, questões sociais também foram levantadas. A construção foi marcada por relatos de acidentes e fatalidades entre os trabalhadores, levando a mídia local a se referir à HZMB como a "ponte da morte".
Esses incidentes suscitaram debates sobre as condições de trabalho e as normas de segurança em grandes obras de infraestrutura.
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