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O litoral paulista abriga uma das ilhas considerada um dos lugares mais perigosos do mundo: a Ilha da Queimada Grande | Wikimedia Commons
O litoral paulista abriga uma das ilhas considerada um dos lugares mais perigosos do mundo: a Ilha da Queimada Grande.
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O local é repleto de serpentes e, conforme informações da Folha de S. Paulo, possui a segunda maior concentração da espécie em todo o planeta.
Além disso, o local é o único habitat da jararaca-ilhoa (Bothrops Insularis), espécie considerada uma das cobras mais perigosas no Brasil. Na Ilha das Cobras há cerca de 45 serpentes por hectare.
A dificuldade em conhecer mais sobre o local já começa no momento de visitar, uma vez que o desembarque na Ilha das Cobras é de extrema dificuldade devido à presença de diversas rochas escorregadias.
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Mesmo que os aventureiros interessados estejam dispostos a enfrentar este obstáculo, contudo, esbarrarão em outro quesito: é proibido visitar a ilha sem autorização.
A Ilha da Queimada Grande é reservada apenas para pesquisadores ambientais e pescadores, que necessitam de aval das autoridades para se aproximar do recinto.
Ainda na fase de embarque, já é necessária uma autorização SISBio, que só é concedida mediante apresentação de uma proposta avaliada pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
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Todavia, até os pesquisadores e especialistas que vão na Ilha da Queimada Grande necessitam tomar os cuidados necessários. A caminhada é realizada com vestimenta adequada e atenção constante.
O nome de Ilha das Cobras, como se tornou popularmente conhecida, se deve aos habitantes do local, as cobras. Inclusive, caso algum invasor decida tentar a sorte de entrar na ilha, é bom tomar cuidado, pois provavelmente será atacado.
Já o outro nome, Queimada Grande, é devido às queimadas que alguns antigos pescadores faziam na tentativa de afastar as serpentes.
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A "Área de Relevante Interesse Ecológico Ilhas da Queimada Pequena e Queimada Grande" está inclusa como uma das unidades de conservação brasileira. Dentre as duas ilhas que estão sob proteção do instituto, a Ilha da Queimada Grande é destaque por conter uma biodiversidade curiosa.
Há poucos roedores e outras presas, que são o alimento principal da jararaca-ilhoa (Bothrops insularis), na ilha. Com isso, o veneno da espécie no local acabou ficando mais forte. A espécie, além disso, está ameaçada de extinção.
Isso se deu pelo motivo de necessidade das cobras terem de começar a buscar por outros tipos de presas, como aves, por exemplo. Assim, o veneno passou a ter uma concentração mais mortal, para aumentar a eficiência da caça.
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