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Conheça a doença que está assolando o Rio Grande do Sul | Representação
A leptospirose é uma doença bacteriana transmitida pela urina dos animais infectados (principalmente o rato). Ela é causada pela bactéria do gênero Leptospira, e pode afetar tanto humanos quanto animais.
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Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão ocorre a partir da pele com lesões ou por meio de mucosas em contato com a água contaminada. Esta condição pode variar de uma infecção leve a uma doença grave, com potencial para causar complicações sérias.
A Gazeta explica os sintomas e prevenções da doença. Confira:
Os sintomas da leptospirose podem variar de leves a graves e podem se assemelhar aos da gripe, tornando o diagnóstico desafiador.
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Os sintomas comuns incluem febre alta, dores musculares, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos), entre outros.
Em casos mais graves, a leptospirose pode levar a complicações como insuficiência renal, meningite, insuficiência hepática e até mesmo morte.
O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento eficaz da leptospirose. O médico pode solicitar exames de sangue e urina para detectar a presença de anticorpos contra a bactéria Leptospira.
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O tratamento geralmente envolve o uso de antibióticos, como a doxiciclina ou a penicilina, para combater a infecção. Em casos graves, pode ser necessária hospitalização para monitoramento e tratamento de complicações.
A prevenção da leptospirose envolve medidas para reduzir o risco de exposição à bactéria. Isso inclui evitar nadar ou entrar em contato com água doce contaminada, especialmente após enchentes ou tempestades.
Manter a higiene pessoal, incluindo lavagem frequente das mãos, é importante para prevenir a disseminação da doença. Além disso, vacinar animais de estimação e controlar a população de roedores também pode ajudar a reduzir o risco de transmissão.
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Um homem de 67 anos no município de Travesseiro, no Vale do Taquari, faleceu na última sexta-feira (17/05) por leptospirose. Este é o primeiro óbito confirmado no Rio Grande do Sul após as enchentes que ocorrem desde o final de abril. No entanto, a leptospirose é uma doença endêmica no Estado.
A morte foi confirmada pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) só nesta segunda-feira (20), após resultado positivo da amostra analisada pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), em Porto Alegre.
Nas últimas semanas, foram identificados 304 casos suspeitos de leptospirose e 19 confirmados. Os casos suspeitos notificados são monitorados pela SES, por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).
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*Texto sob supervisão de Suzana Rodrigues
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