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Em 29 de março de 1882, aconteceu o primeiro voo de um balão dirigível no Rio de Janeiro. Batizado de Le Victoria, o dirigível foi criado pelo inventor paraense Júlio Cézar Ribeiro de Sousa | Reprodução/Arquivo FAB
Em 29 de março de 1882, aconteceu o primeiro voo de um balão dirigível no Rio de Janeiro. Batizado de Le Victoria, o dirigível foi criado pelo inventor paraense Júlio Cézar Ribeiro de Sousa, que ficou reconhecido como pioneiro no desenvolvimento da dirigibilidade aérea. O nome foi em homenagem à esposa do inventor, Victoria Philomena Hippolita do Valle.
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Subsidiado pelo governo do Pará, Ribeiro viajou a Paris em 1881 para construir o balão, ele também patentou a invenção em 10 países.
Ainda no fim de 1881, a invenção ficou pronta: 10 metros de comprimento e 2 metros de diâmetro na proa. Em 8 e 12 de dezembro deste mesmo ano realizou os primeiros testes, ainda na França. Tudo ocorreu como um sucesso e foi acompanhado pela imprensa francesa.
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Em terras brasileiras, foi testado no Pará, estado de origem do inventor, em 25 de dezembro de 1881.
No Rio de Janeiro, então capital do Império, em 29 de março de 1882 o dirigível foi aos céus. Contudo, nesse dia, o balão sofreu um rombo que o deixou bastante avariado. Le Victoria representou um dos primeiros voos de um balão dirigível no mundo.
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Ribeiro de Souza chegou a construir um segundo balão, muito maior, apresentando 52 metros de comprimento e 10,4 metros no maior diâmetro, que foi batizado de “Santa Maria de Belém”.
Em 12 de julho de 1884, na Praça da Sé em Belém, Ribeiro de Souza tentou realizar o voo do grande dirigível, mas sem sucesso.
Menos de um mês depois do fracasso da ascensão do segundo balão de Ribeiro, dois capitães franceses, Charles Renard e Arthur Constantin Krebs, apareceram a bordo do dirigível La France. O veículo media 50,4 metros de comprimento por 8,4 metros de maior diâmetro.
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Foi assim que a dupla francesa executou o primeiro circuito fechado em um balão. Por esse feito, eles entraram para a história como os verdadeiros inventores do balão dirigível.
Júlio César Ribeiro de Sousa acusou os capitães franceses de aproveitarem suas ideias, sem lhe dar o devido crédito, afirmando que o La France foi um plágio.
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