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Saiba qual a fortuna de Law Kin Chong, dono do Shopping 25 | Reprodução/TV Globo/Youtuve
Law Kin Chong construiu uma fortuna impressionante com imóveis e espaços comerciais em São Paulo. A riqueza inclui imóveis comprados em regiões comerciais de alto movimento, como a Rua 25 de Março, Brás, Pari e Mooca.
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O ex-pasteleiro possui uma impressionante história de empreendedorismo. No entanto, a trajetória foi manchada por acusações de contrabando e prisões.
A trajetória de Chong começou como pasteleiro no Brás e evoluiu para o controle de um vasto império de shoppings e galerias na capital paulista, especialmente na região da 25 de Março.
Ao longo dos anos 2000, Chong foi acusado de ser o maior contrabandista do Brasil, acumulando investigações, prisões e polêmicas sobre seu papel no mercado de produtos importados e falsificados.
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Chong é dono de mais de 100 imóveis espalhados por bairros como Brás, Mooca, Liberdade, Jardins e avenida Paulista.
De acordo com apuração do jornal Folha de S. Paulo, de 2015, a fortuna do empresário chegou a mais de R$ 80 milhões.
Grande parte de seus bens, cerca de R$ 59,5 milhões, foi adquirida por meio do Grupo Paulista de Empreendimentos e Participações, uma de suas principais empresas.
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Para maximizar o retorno sobre esses imóveis, Law adotava um modelo onde divide os espaços em boxes e depósitos, alugando-os para pequenos comerciantes.
Com essa estratégia, ele conseguia gerar uma renda significativa em aluguéis, chegando a cobrar até R$ 50 mil para fechar um contrato de locação.
Estima-se que um shopping como os que possui na região da 25 de Março movimente em torno de R$ 10 milhões mensais em aluguéis.
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Law Kin Chong chegou ao Brasil com sua família nos anos 1960, quando seu pai emigrou de Hong Kong. O empresário iniciou sua vida no país como pasteleiro, uma ocupação comum entre imigrantes asiáticos na época.
Porém, foi na locação de espaços comerciais no centro de São Paulo que Law encontrou uma oportunidade de crescer.
Nos anos 1990, Law começou a investir em shoppings e galerias na região central, onde alugava espaços para comerciantes, principalmente de produtos importados.
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A área da 25 de Março tornou-se um reduto de produtos populares, incluindo mercadorias importadas da China.
A crescente demanda por produtos acessíveis permitiu a Law expandir seus negócios, o que lhe rendeu o título de um dos maiores empresários do setor.
A carreira de Law Kin Chong foi marcada por sérias acusações de atividades ilícitas.
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A partir de 2002, ele passou a ser alvo de investigações do Ministério Público Federal, que o acusou de envolvimento em esquemas de contrabando e suborno.
Conversas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal, durante a operação Anaconda, revelaram suspeitas de que Law tentava influenciar agentes e juízes para favorecer seus negócios.
Em 2004, ele foi um dos principais alvos da CPI da Pirataria, instaurada na Câmara dos Deputados para investigar o contrabando e a falsificação de produtos no Brasil.
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Durante essa CPI, Law foi acusado de subornar o então deputado Luiz Antônio Medeiros, que presidia a comissão, oferecendo R$ 2 milhões para que seu nome fosse removido do relatório final.
Law Kin Chong foi detido pela primeira vez em 2004, sob acusação de suborno. Ele ficou recluso no centro de São Paulo e posteriormente transferido para a penitenciária de Guarulhos, antes de ser levado ao Instituto Penal Agrícola de Bauru.
A condenação por corrupção ativa resultou em uma sentença de quatro anos, mas, em 2007, o STF concedeu-lhe o regime aberto devido a bom comportamento.
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Mesmo após essa condenação, Law voltou a ser preso em 2007, novamente por envolvimento em contrabando.
A Polícia Federal encontrou grandes quantidades de mercadorias ilegais em um dos empreendimentos de Law, o Shopping Pari.
Entre os itens apreendidos estavam roupas, tênis, relógios e perfumes falsificados, reforçando as acusações de que ele operava um esquema de contrabando em grande escala.
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Em todas as ocasiões, Law negou envolvimento em atividades ilícitas. Ele alegou que seus negócios eram apenas de locação de imóveis e que não tinha responsabilidade sobre o que os inquilinos faziam nas propriedades.
Durante a CPI da Pirataria, ele afirmou ter um patrimônio de cerca de R$ 6 milhões e ser proprietário de três shoppings na região central de São Paulo, todos supostamente envolvidos apenas com atividades legais.
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