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Conheça os 4 motivos do Brasil ser tão bom na canoagem | Reprodução, Comite Olímpico do Canadá
Nos últimos anos, o Brasil tem se destacado na canoagem mundial, ganhando várias medalhas e reconhecimento internacional. O recente sucesso de Isaquias Queiroz, que conquistou a prata no C1 1000m nas Olimpíadas de Paris 2024, é um exemplo claro dessa ascensão.
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Mas o que está por trás desse sucesso? Ele vem de programas de treinamento intensivo, apoio governamental e patrocínios, além de infraestrutura de ponta e condições geográficas favoráveis.
Entenda como esses fatores fizeram do Brasil uma potência na canoagem.
O Brasil possui uma geografia diversa e rica em recursos hídricos, incluindo rios, lagos e uma extensa linha costeira.
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Essas condições naturais criam um ambiente propício para a prática de esportes aquáticos, facilitando o desenvolvimento de habilidades desde cedo.
Muitos atletas brasileiros, especialmente aqueles que vieram de regiões ricas em rios, têm a oportunidade de desenvolver uma paixão e aptidão pela canoagem.
O investimento em programas de formação e desenvolvimento de atletas tem sido crucial para o crescimento da canoagem no Brasil. A Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) desempenha um papel fundamental, promovendo competições nacionais e internacionais e oferecendo suporte técnico e financeiro aos atletas.
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O projeto "Segundo Tempo", uma parceria entre a CBCa e o Ministério da Cidadania, é um exemplo de iniciativa bem-sucedida, democratizando o acesso ao esporte para crianças e jovens de comunidades carentes.
A infraestrutura de treinamento é também um fator decisivo para o sucesso brasileiro na canoagem.
Centros como o Centro de Treinamento de Canoagem Slalom em Foz do Iguaçu oferecem instalações modernas e recursos técnicos avançados, permitindo que os atletas treinem em condições semelhantes às das competições internacionais.
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O reconhecimento do talento dos canoístas brasileiros vai além das medalhas. O apoio da mídia e a valorização do esporte pela sociedade também desempenham um papel importante.
Além disso, o incentivo governamental e empresarial são fundamentais para criar as condições necessárias para que os atletas se dediquem integralmente à canoagem.
Recentemente, Isaquias Queiroz deu mais uma demonstração de sua excelência ao conquistar a medalha de prata no C1 1000m nos Jogos de Paris 2024. Em uma final emocionante, Isaquias fez uma arrancada espetacular nos últimos 250 metros, saindo do quinto para o segundo lugar.
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Essa conquista marca a quinta medalha olímpica de sua carreira, igualando-o aos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael entre os recordistas do Brasil.
Isaquias expressou sua felicidade e alívio após a prova, destacando o esforço e a dedicação que o levaram a superar um ano difícil e as expectativas adversas. Ele disse ser uma sensação de alívio e muita felicidade e que com essa medalha foi como se tivesse sido campeão olímpico.
Os atletas brasileiros estão competindo nas Olimpíadas de 2024 com grandes expectativas. Além de Isaquias Queiroz, que conquistou o ouro no C1 1000m em Tóquio 2020, continuam a ser ídolos do esporte, atletas como Jacky Godmann, Mateus Nunes, Vagner Souta, Valdenice Conceição e Ana Paula Vergutz também representam a esperança do Brasil em Paris.
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Contrariando expectativas anteriores, Ana Sátila e Pepê Gonçalves estão participando dos jogos, competindo no caiaque cross. Erlon de Souza não está competindo nesta edição, mas sua contribuição anterior foi fundamental para consolidar a posição do Brasil na canoagem internacional.
*Texto sob supervisão de Lara Madeira
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