Infecção polimicrobiana: o que é a doença que acometeu Papa Francisco

O Papa Francisco, de 88 anos, ficou internado no início de 2025 devido a uma bronquite. Durante sua passagem pela ala de internação, ele desenvolveu um "quadro clínico complexo", associado a uma infecção polimicrobiana.

Segundo informações do Vaticano, os resultados dos exames indicaram que a infecção do pontífice ocorreu nas vias respiratórias, o que exigiu ajustes no tratamento e reforçou a necessidade de internação hospitalar.

Nesta matéria, a Gazeta te explica sobre esta doença que prejudicou a saúde do maior líder da igreja católica. Confira:

O que é uma infecção polimicrobiana?

A infecção polimicrobiana é uma ação de múltiplos microrganismos, como vírus, bactérias, fungos e parasitas, no organismo. 

Estudos apontam que infecções virais podem abrir caminho para outras complicações, tornando o quadro mais grave.

Entre os agentes que podem estar associados a esse tipo de infecção estão o vírus da gripe, o vírus sincicial respiratório (VSR), o adenovírus e até o vírus do sarampo.

Quais são os sintomas? 

Segundo o especialista do Oswaldo Cruz, os sintomas da infecção respiratória polimicrobiana incluem febre, tosse, falta de ar e chiado no peito. Porém, esses sinais podem variar conforme o tipo e a gravidade da infecção.

Riscos associados à idade e histórico de saúde

Com a idade avançada do Papa Francisco, a situação se tornou cada vez mais delicada, pois o sistema imunológico dos idosos tende a ser mais fragilizado. Além disso, um fator agravante é o histórico de problemas respiratórios do pontífice. 

Quando jovem, ele precisou retirar parte do pulmão direito devido a uma doença respiratória, o que reduz sua capacidade pulmonar e pode dificultar a recuperação.

Tratamento e prognóstico

O tratamento para esse tipo de infecção pode envolver o uso de antivirais e antibióticos administrados por via intravenosa, além do suporte de oxigênio caso necessário. 

Especialistas afirmam que quadros como esse são relativamente comuns entre idosos e podem evoluir para infecções bacterianas, exigindo acompanhamento médico rigoroso.