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Augusto Melo está cada vez mais pressionado como presidente do Corinthians | Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Com a crise no Corinthians cada vez maior, a oposição alvinegra já começou a preparar um processo de impeachment contra o atual presidente, Augusto Melo.
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Nos últimos 10 anos, dois rivais do Timão passaram por episódios parecidos: São Paulo (2015) e Santos (2020).
Carlos Miguel Aidar deixou a presidência do São Paulo após escândalos de corrupção, enquanto José Carlos Peres foi acusado de gestão temerária por irregularidades nas contas do Santos de 2019.
A oposição do Timão trabalha pelo pedido de impeachment de Augusto Melo. Há até mesmo a expectativa de que o próprio peça para sair.
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As alegações são de que o mandatário causou um "prejuízo considerável ao patrimônio" do clube na situação com a VaideBet.
Para que a abertura do processo de impeachment seja levada adiante, 50% mais um dos conselheiros precisam assinar uma petição com a solicitação e estarem presentes na reunião onde a pauta será discutida. O órgão possui 200 conselheiros, no qual os opositores não são maioria.
Diante de graves acusações do ex-vice de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, e em meio a provável pior crise política na história do Tricolor Paulista, Aidar foi convencido de que deixar o cargo seria a melhor opção. O movimento que exigia o impeachment do mandatário era forte, e provavelmente teria sucesso.
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Filmagens vazadas mostraram até Ataíde e Aidar em uma troca de agressões físicas, além da alegação de Ataíde de que o então presidente havia confessado práticas de corrupção.
Além de investigações de fraudes financeiras e repasses indevidos, a contratação do zagueiro Iago Maidana foi pauta de polêmica. Na época, o clube chegou até a ter uma perda de pontos cogitada, por contratação supervalorizada.
Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, assumiu a presidência, na qual foi eleito posteriormente, ficando no cargo até o fim de 2020. Em 2021, Júlio Casares assumiu como o novo presidente do São Paulo Futebol Clube.
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Eleito em dezembro de 2017 como candidato da oposição, o mandatário José Carlos Peres sofreu o impeachment na presidência do Santos em 2020, quando foi acusado de gestão temerária por irregularidades nas contas de 2019.
Com mais detalhes, o Santos apresentou os números de 2019 com um superávit de R$ 23,5 milhões. Contudo, no início de junho, o Conselho Fiscal do Santos emitiu um relatório apontando diversas irregularidades estatutárias nas demonstrações financeiras.
Alguns exemplos de irregularidades foram: comissões pagas na transferência de Bruno Henrique ao Flamengo, uso de cartão corporativo por razões pessoais do presidente José Carlos Peres, além de diferença entre o que havia sido orçado e o que foi gasto.
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Ele chegou a ficar afastado por dois meses até o resultado da votação. Os sócios do clube aprovaram, por ampla maioria, o impeachment do dirigente em assembleia-geral. Após isso, o Peixe passou a ser comandado pelo vice Orlando Rollo até o fim de 2020.
Responsável pela contratação de Robinho (que depois viria a ser cancelada por má repercussão), Rollo foi preso em novembro de 2022, acusado de negociar cargas de cocaína, apreendidas pela PF, com facções criminosas.
Para 2021, o presidente eleito foi Andrés Rueda, que viria a encerrar seu mandato com o amargo rebaixamento do time santista.
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