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Localizada no trecho final da rodovia Raposo Tavares, a ponte Hélio Cerejo sobre o Rio Paraná conecta Mato Grosso do Sul a São Paulo, sendo uma das maiores e mais importantes do país
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A ponte leva o nome do jornalista Hélio Cerejo, um dos principais defensores de sua construção. | Reprodução/Youtube/Construction Time
A travessia sobre o Rio Paraná, que inclui a ponte Hélio Cerejo e um extenso aterro, tornou-se um marco na infraestrutura brasileira, promovendo a integração entre os estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo.
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Inaugurada em 1964 após cinco anos de construção, a obra trouxe avanços econômicos, sociais e logísticos para a região, ao mesmo tempo, em que gerou desafios ambientais e sociais.
A Gazeta explica sobre a obra monumental que não apenas uniu dois estados, mas também se consagrou como uma das maiores pontes do Brasil, deixando um legado que atravessa gerações.
Antes da construção da travessia, a travessia do Rio Paraná era feita por balsas e barcos, o que podia levar até três horas, dependendo das condições do rio.
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Com a inauguração da ponte e do aterro, esse tempo foi reduzido para menos de dez minutos, garantindo mais segurança e eficiência ao transporte de pessoas e mercadorias.
Isso impulsionou o comércio e a agroindústria locais, tornando a travessia uma rota estratégica para o escoamento da produção regional.
A infraestrutura facilitou investimentos na região, promovendo o crescimento das cidades próximas e melhorando o acesso a serviços essenciais, como saúde e educação.
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A grandiosidade da obra exigiu o uso de técnicas inovadoras de engenharia para a época.
Com um aterro de aproximadamente 10 km e uma ponte de 2.550 metros de extensão, a travessia foi construída utilizando concreto protendido, o que garantiu maior resistência e durabilidade.
O projeto foi desenvolvido para suportar variações do nível do rio e eventuais inundações, garantindo sua longevidade.
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A ponte leva o nome do jornalista Hélio Cerejo, um dos principais defensores de sua construção.
Ele liderou campanhas para viabilizar o projeto, mobilizando a opinião pública e o poder político para a realização da obra.
Seu esforço garantiu que a travessia se tornasse um símbolo de progresso e integração nacional, conectando o Centro-Oeste ao Sudeste do Brasil.
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Embora a travessia tenha trazido benefícios inegáveis para a região, sua construção também gerou impactos ambientais e sociais.
A formação de um lago artificial pela Usina Porto Primavera resultou no deslocamento de comunidades ribeirinhas e na desapropriação de terras. Esses efeitos ainda são lembrados e debatidos por especialistas e moradores locais.
Mesmo com esses desafios, a travessia Hélio Cerejo permanece como um exemplo de como a infraestrutura pode transformar regiões inteiras, conectando territórios, fomentando o desenvolvimento e criando um legado duradouro para o Brasil.
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