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Entenda a ligação do figo com um mosquito | Freepik
Entre as características científicas do figo, uma das menos conhecidas é o fato de que ele não é uma fruta. Os frutos verdadeiros do figo são comumente confundidos com sementes.
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A figueira cultivada no Brasil, é uma planta da classe das dicotiledôneas e da família Moraceae. Nesta família há outras frutíferas importantes, como a amora preta, a amora branca e a jaqueira.
O gênero Ficus, no entanto, é o que apresenta o maior número de espécies (mais de 600) dentro da família, sendo a maioria espécies ornamentais.
De acordo com informações da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o figo não é um fruto, mas uma infrutescência.
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Os frutos verdadeiros (originados do ovário) são denominados aquênios e encontram-se no interior de um receptáculo carnoso. Assim, os verdadeiros frutos do figo são confundidos com sementes.
A figueira pertence ao subgênero Eusyce, caracterizado por espécies que apresentam flores unissexuais.
O figo apresenta látex rico em ficina, uma enzima proteolítica que dificulta a colheita, causando queimaduras na pele.
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O ostíolo é uma abertura localizada na extremidade do figo, e é o único meio de comunicação da parte interna da fruta com o ambiente externo.
A polinização ocorre graças à ação de uma vespinha específica, que penetra no figo e carrega o pólen para as flores femininas. As condições climáticas do Brasil são inadequadas à vespinha e, por isso, ela não é encontrada em nosso País.
Os figos que ocorrem no Brasil são do tipo comum, não formam sementes, mas produzem frutos por partenocarpia e não por fecundação, já que não há a vespinha para polinizar.
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