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Estudo encontra microplásticos no cérebro de pessoas que moraram em SP

Em suma, a maioria dos achados eram fragmentos de polímero, que são ligados à produção de roupas e embalagens diversas

Jeferson Marques

22/09/2024 às 12:39  atualizado em 24/09/2024 às 10:06

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Imagem meramente ilustrativa de uma ressonância cerebral

Imagem meramente ilustrativa de uma ressonância cerebral | Foto de Anna Shvets/Pexels

A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a Universität Berlin, na Alemanha, realizaram um estudo recente e encontraram microplásticos no cérebro de pessoas que viveram pelo menos 5 anos em São Paulo.

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Os microplásticos estavam nos bulbos olfativos das 15 pessoas adultas pesquisadas pelas universidades.

No total foram 16 partículas e fibras de polímeros encontrados.

Cerca de 75% dos microplásticos eram partículas e os outros 25% eram fibras. Em suma, a maioria dos achados eram fragmentos de polímero, que são ligados à produção de roupas e embalagens diversas (polipropileno e nylon), explica Luís Fernando Amato Lourenço, da Universität Berlin e membro da pesquisa.

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As conclusões iniciais do estudo apontam que a via olfativa é uma das principais portas de entrada presentes nos seres humanos para a aparição de microplásticos no cérebro, e chocam justamente por isso, já que se sabia que esses fragmentos eram encontrados nos intestinos, corrente sanguínea e pulmões das pessoas, mas não no cérebro.

Quanto mais microplástico no corpo, maiores as chances de morte por infarto do miocárdio ou Acidente Vascular Cerebral, o conhecido AVC/Derrame.

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