Estas são as 3 maiores causas de explosão de celulares, segundo estudo

Um estudo feito pela Universidade de Hoseo, na Coreia do Sul, revelou os três principais motivos que levam um celular a explodir. A Gazeta noticiou um caso recente de explosão de celular em vídeo.

Na análise, os pesquisadores avaliaram as baterias de diversos motivos de smartphones e seu dispositivo de segurança.

O principal componente analisado foi o PCM (Protection Circuit Module) que é um módulo de circuito de proteção usado em baterias de lítio em smartphones. Os resultados surpreenderam.

As três maiores causas de explosão de celular, segundo pesquisa

Os dados encontrados nos testes mostraram que um smartphone geralmente explode devido à combinação de dois fatores: mau funcionamento do PCM e sobrecarga da bateria.

Portanto, as principais razões para explosão de baterias, segundo o estudo, são:

1. Sobrecarga e curto-circuito: as baterias podem explodir devido à sobrecarga ou curto-circuito, especialmente se o módulo de proteção falhar. O risco é maior quando a bateria está totalmente carregada
2. Superaquecimento: durante o carregamento, as baterias podem superaquecer, levando a um fenômeno conhecido como "fuga térmica", onde a temperatura interna aumenta descontroladamente, resultando em explosão
3. Condições anormais de uso: o uso descuidado ou em condições anormais, como deixar o celular em locais muito quentes ou usá-lo enquanto carrega, pode aumentar o risco de explosão

Como o estudo foi feito

Usando as baterias de íons de lítio dos smartphones como amostras, os experimentos foram conduzidos nestas condições: sobrecarga, curto-circuito interno e externo e choque térmico com potencial de explosão e incêndio.

O principal item de análise nas baterias foi o PCM, que tem a função de garantir a segurança e o bom funcionamento da bateria, prevenindo problemas como superaquecimento, sobrecarga, descarga excessiva e curto-circuito.

Principais funções do PCM:

• Proteção contra sobrecarga – Evita que a bateria receba mais carga do que o limite seguro, o que pode causar superaquecimento e explosões.
• Proteção contra descarga excessiva – Impede que a bateria descarregue abaixo de um nível crítico, o que poderia danificá-la permanentemente.
• Proteção contra curto-circuito – Desliga automaticamente a bateria se um curto-circuito for detectado, evitando incêndio e danos ao aparelho.

O PCM pode ajudar a evitar casos como o de um homem que teve o quarto incendiado pelo celular que pegou fogo enquanto era recarregado.

As conclusões dos pesquisadores

Os resultados do experimento mostraram que, no caso de sobrecarga e curto-circuito externo, não houve risco de explosão e incêndio quando o (PCM) funcionava bem.

Porém, houve grandes riscos quando o PCM tinha falhas ou defeitos.

No caso dos experimentos por curto-circuito interno e choque térmico, tais riscos variaram dependendo do estado de carga da bateria. 

Em outras palavras, verificaram que houve baixos riscos de explosão e incêndio quando a bateria estava totalmente descarregada, mas houve altos riscos em um estado de carga total.

O que as fabricantes de celulares têm de melhorar, segundo o estudo

Esses resultados do experimento sugerem que, para minimizar os riscos de explosão e incêndio de baterias de telefones celulares, um dispositivo de alarme é necessário quando ocorre a falha do PCM. 

Além disso, uma caixa de bateria sólida deve ser feita nos modelos de smartphones. 

Não menos importante, os pesquisadores defenderam que um mecanismo de segurança, como um dispositivo de resfriamento para evitar alta temperatura, é fundamental.

Os donos de celulares também devem estar atentos ao mau uso do aparelho, como deixar o item próximo a locais muito quentes. Evitar a sobrecarga da bateria pode ser aconselhável, segundo o estudo.