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Deixar um veículo parado por semanas ou meses pode parecer inofensivo, mas a inatividade prolongada é prejudicial a diversos componentes automotivos | pikisuperstar/Freepik
Deixar um veículo parado por semanas ou meses pode parecer inofensivo, mas a inatividade prolongada é prejudicial a diversos componentes automotivos.
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Os carros são projetados para rodar, e a falta de uso pode levar a problemas como descarga da bateria, deformação dos pneus, deterioração de fluidos e até danos ao motor. Por isso, é importante saber quais cuidados tomar para preservar a sua condição.
Abaixo, confira os principais pontos de atenção e quais são os procedimentos recomendados por especialistas.
A falta do uso regular do veículo afeta múltiplos sistemas do veículo. Entender quais componentes são mais vulneráveis é o primeiro passo para uma preservação adequada.
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É um dos primeiros componentes a sofrer. Mesmo desligado, o carro consome uma pequena quantidade de energia para manter sistemas como alarme e memória da injeção eletrônica.
Sem a recarga natural fornecida pelo alternador com o motor em funcionamento, a bateria descarrega progressivamente, podendo sofrer danos irreversíveis se a tensão cair muito.
A pressão interna dos pneus diminui com o tempo.
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Além disso, o peso do veículo concentrado sempre no mesmo ponto da banda de rodagem pode causar deformações permanentes (conhecido como flat spotting), resultando em vibrações e desconforto ao dirigir, além de comprometer a segurança.
Óleo do motor, fluido de freio, líquido de arrefecimento e fluido da direção hidráulica podem se degradar ou absorver umidade com o tempo, mesmo sem uso.
O óleo pode perder propriedades lubrificantes, o fluido de freio pode absorver água (reduzindo a eficiência da frenagem) e o líquido de arrefecimento pode perder suas propriedades anticorrosivas.
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Gasolina e etanol se deterioram com o tempo. A gasolina pode oxidar e formar gomas e vernizes que obstruem bicos injetores e a bomba de combustível.
O etanol tende a absorver água, o que pode causar corrosão no tanque e problemas na partida.
Componentes de borracha, como mangueiras do sistema de arrefecimento, vedantes e palhetas do limpador de para-brisa, podem ressecar e rachar devido à falta de lubrificação natural (movimento e fluidos circulando) e à exposição a variações de temperatura e umidade.
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A falta de uso pode levar ao ressecamento dos vedantes do sistema, causando vazamentos do gás refrigerante.
Acúmulo de poeira, dejetos de pássaros ou seiva de árvores podem danificar a pintura.
No interior, a falta de ventilação pode favorecer odores desagradáveis e mofo, especialmente em locais úmidos.
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Para aliviar os efeitos negativos da inatividade, alguns cuidados preventivos são fundamentais.
A frequência ideal para realizar alguns destes procedimentos geralmente se aplicam para períodos de inatividade superiores a duas ou três semanas.
Desconecte o cabo negativo da bateria para interromper o consumo residual de energia. Considere o uso de um carregador de bateria inteligente (flutuante), que mantém a carga ideal sem sobrecarregar.
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Se possível, ligue o motor do carro por cerca de 15-20 minutos a cada 1-2 semanas para que o alternador recarregue a bateria.
Calibre os pneus com a pressão máxima recomendada pelo fabricante (geralmente indicada na etiqueta da porta do motorista ou manual) para minimizar a deformação.
Se o carro for ficar parado por muitos meses, mova-o alguns centímetros para frente ou para trás a cada 15 dias para mudar o ponto de apoio dos pneus.
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Para períodos extremamente longos, considere o uso de cavaletes para suspender o veículo, aliviando o peso sobre os pneus.
O ideal é deixar o tanque o mais cheio possível, especialmente com gasolina. Isso reduz o espaço para condensação de umidade e a evaporação de componentes voláteis.
Utilize um aditivo estabilizador de combustível, seguindo as instruções do produto, para prolongar a vida útil da gasolina ou etanol e prevenir a formação de depósitos.
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Verifique os níveis de todos os fluidos antes de parar o carro. Se o período de inatividade for muito longo (mais de seis meses), considere trocar o óleo do motor e o filtro antes de guardar o veículo, pois o óleo usado contém contaminantes ácidos que podem ser corrosivos.
O fluido de freio também pode precisar de atenção especial devido à sua higroscopicidade (absorção de umidade).
Lave e encere o carro antes de guardá-lo para proteger a pintura. Limpe bem o interior para evitar odores e mofo. Não deixe restos de comida.
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Utilize uma capa automotiva de material respirável se o carro for ficar em ambiente externo ou sujeito a muita poeira. Evite capas plásticas que retêm umidade.
Além de carregar a bateria, ligar o motor periodicamente (a cada uma ou duas semanas) ajuda a circular os fluidos (óleo, arrefecimento) e lubrificar componentes internos do motor e transmissão.
Acione também o ar-condicionado por alguns minutos durante essas partidas para manter os vedantes lubrificados e o sistema em ordem.
Ignorar esses cuidados pode resultar em problemas mais caros de arrumar e comprometer a segurança. Baterias que descarregam completamente podem não aceitar mais carga. Pneus deformados podem precisar ser substituídos.
Combustível velho pode exigir limpeza do sistema de injeção. Partir um motor com óleo degradado ou baixo pode causar desgaste prematuro.
Por isso, antes de voltar a usar um carro que ficou parado por muito tempo, é necessário:
Seguir os procedimentos de manutenção preventiva relacionados à bateria, pneus, fluidos, combustível e limpeza é crucial para evitar a deterioração dos componentes e custos inesperados com reparos.
Uma inspeção cuidadosa antes de religar o veículo após um longo período de inatividade é igualmente importante para assegurar uma reativação segura e preservar a longevidade do automóvel. Esses passos representam um investimento na conservação do seu patrimônio.
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