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Entenda como foi o início das enchentes no Rio Grande do Sul

Veja como a forte chuva afetou grande parte do estado, deixando mais de 100 mortos e 157 mil desabrigados

Raphael Miras

16/05/2024 às 17:30  atualizado em 18/07/2024 às 23:24

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Entenda como foi o inicio das enchentes no RS

Entenda como foi o inicio das enchentes no RS | Freepik

O estado do Rio Grande do Sul, conhecido por sua beleza natural e diversidade, enfrenta grandes ciclos de chuvas e enchentes que impactam significativamente suas comunidades. 

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Este ano não foi exceção, com enchentes recentes assolando várias regiões do estado. A Gazeta vai explorar melhor esse fenômeno e como as comunidades estão lidando com seus efeitos.

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Por que o alagamento subiu tanto?

Um dos fatores que explica a causa das enchentes é a chuva acumulada, que caiu em uma região de nascentes. Porto Alegre, capital do estado, foi uma das mais castigadas: a cidade é banhada pelo Guaíba, que recebe as águas vindas de outras bacias hidrográficas afetadas pelos temporais, como Taquari e Caí. 

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O Guaíba atingiu o nível recorde de 5,30 m, segundo medição feita pelo Ceic (Centro Integrado de Coordenação e Serviços de Porto Alegre)

O relevo também colaborou com o alagamento histórico, a capital gaúcha fica a poucos metros do nível do mar e está cercada por montanhas. Com isso, a água desce para o Guaíba em alta velocidade. 

Depois, esse volume segue para a Lagoa dos Patos e deságua através do funil do Rio Grande, no sul do estado, no Oceano Atlântico

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Mas, não foi só a natureza que causou as enchentes, os problemas estruturais como o transbordamento de diques, a incapacidade das bombas e o rompimento da barragem, intensificaram o problema.

Em geral, o Rio Grande do Sul foi alvo de chuvas extremas, algumas regiões do estado chegaram a receber volume acumulado de 300 milímetros em menos de uma semana. 

Em Bento Gonçalves, esse acúmulo de água foi de 543,4 milímetros.

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Cada milímetro de chuva equivale a 1 litro de água por metro quadrado. Isso significa então que a cidade gaúcha recebeu 543 litros de água por metro quadrado.

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Impacto nas comunidades

As enchentes tiveram um impacto devastador nas comunidades do Rio Grande do Sul. Além dos danos materiais às casas, empresas e infraestrutura, as inundações também podem resultar em perda de vidas humanas, deslocamento de famílias, interrupção dos serviços básicos e prejuízos econômicos significativos. 

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As áreas mais afetadas geralmente são aquelas localizadas próximas a rios e córregos, onde o risco de inundação é maior.
 

*Texto sob supervisão de Suzana Rodrigues

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