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Brigadistas combatem incêndio | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Desde a última sexta-feira (23/8), uma série devastadora de incêndios atingiu o interior de São Paulo, colocando 48 cidades em alerta máximo para queimadas.
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Esses incêndios consumiram mais de 20 mil hectares e provocaram a evacuação de mais de 800 pessoas, além de causar a morte de dois indivíduos, conforme relatado pelo governo estadual.
A situação agravou-se ao ponto de interromper o tráfego em várias rodovias da região devido à fumaça. Em Votuporanga, por exemplo, um incêndio severo atingiu uma Área de Preservação Permanente, além de plantações de cana e pastagens na Estrada Vicinal Adriano Pedro Assi, destruindo cerca de 180 hectares.
A Defesa Civil ainda está investigando as causas desses incêndios, que permanecem desconhecidas.
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Este agosto já se configura como o mês com o maior registro de focos de incêndio desde 1998, com mais de 2.300 focos identificados em apenas três dias.
Imagens mostram o céu coberto por fumaça em várias cidades. As condições climáticas, incluindo baixa umidade, ventos fortes e altas temperaturas, têm piorado a situação, com indicações de que a ação humana também pode estar contribuindo para a escalada dos eventos.
Em resposta, o governo estadual, liderado pelo governador Tarcísio de Freitas, declarou situação de emergência por 180 dias nos municípios afetados e criou um Gabinete de Crise.
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Cerca de 15.335 pessoas, entre bombeiros e voluntários, foram mobilizadas para combater as chamas e oferecer orientações à população, com um centro de operações estabelecido em Ribeirão Preto para coordenar os esforços.
O governo reagiu aos incêndios no interior de São Paulo e levantou suspeitas de ações criminosas como causas dos eventos. No domingo (25/8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou em suas redes sociais que há indícios de incêndios provocados, destacando a ausência de causas naturais nas investigações preliminares.
"Não há, até agora, nenhum incêndio detectado por causas naturais, o que indica ações ilegais de incêndio", declarou o presidente.
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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, reforçou essa visão, comparando os incidentes com o "Dia do Fogo" de 2019, quando incêndios foram coordenados no Pará. Ela destacou a atipicidade dos incêndios e a necessidade urgente de investigações.
"Em poucos dias, vários municípios apresentaram incêndios simultâneos, algo fora da curva de experiências passadas do estado", disse a ministra.
Em resposta, a Polícia Federal iniciou dois inquéritos para investigar os incêndios, e o governo estadual mobilizou a Polícia Civil para rastrear todas as ocorrências relacionadas.
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Três prisões foram efetuadas em conexão com os incêndios, incluindo um homem em Batatais flagrado incendiando uma área de mata.
Outros casos em São José do Rio Preto e Porto Ferreira também estão sob investigação, com suspeitos detidos por ações semelhantes.
O governador Tarcísio de Freitas, em uma entrevista concedida à Globo, explicou que os detidos portavam gasolina e estavam ativamente envolvidos em iniciar os incêndios.
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Essas ações rápidas do governo visam não apenas controlar os incêndios atuais mas também prevenir futuros desastres.
O governo estadual divulgou uma série de recomendações para ajudar a prevenir a ocorrência e a propagação de queimadas, destacando a importância da conscientização e da ação responsável por parte da população:
Estas áreas estão atualmente sob vigilância intensa devido ao risco elevado de incêndios, e as autoridades locais continuam a monitorar a situação de perto para garantir a segurança de todos os residentes.
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