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Engov é usado para combater sintomas como dor de cabeça, náuseas, sensação de desconforto no estômago, cansaço e dor no corpo, os famosos sintomas da ressaca. | Cottonbro studio/Pexels
O Engov é um remédio que se popularizou como o responsável por curar a ressaca e salvar a pessoa que bebeu na noite anterior de acordar com enxaqueca no dia seguinte.
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O medicamento é indicado para aliviar dor de cabeça e sintomas de alergia, pois tem ação analgésica, antiácida e estimulante. Devido a essa ação, o Engov é usado para combater sintomas como dor de cabeça, náuseas, sensação de desconforto no estômago, cansaço e dor no corpo, os famosos sintomas da ressaca.
Contudo, na bula, este produto está indicado apenas para tratar dor de cabeça e alergias — e, de acordo com especialistas, não existe nenhum tratamento farmacológico com eficácia comprovada para lidar com os efeitos de uma bebedeira intensa.
O remédio pode ser encontrado na forma de comprimidos em farmácias ou drogarias. Todavia, ele deve ser usado com orientação médica, não devendo ser usado por conta própria apenas para quem deseja prevenir a ressaca.
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Outra forma de encontrar o Engov é na forma líquida, como uma bebida pronta para beber, em embalagem de 250 ml, contendo glicose, sais minerais e cafeína, com o nome comercial Engov After, indicado para ajudar na recuperação e hidratação após o consumo de bebidas alcoólicas.
O Engov possui em sua composição maleato de mepiramina, hidróxido de alumínio, ácido acetilsalicílico e cafeína, que funcionam da seguinte forma:
Um anti-histamínico que alivia os sintomas da alergia e age também como um antiemético, aliviando as náuseas.
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Um antiácido, que neutraliza o excesso de ácido produzido pelo estômago, aliviando sintomas como azia, enfartamento e desconforto do estômago.
Um anti-inflamatório não esteroide com propriedades antipiréticas e analgésicas, indicado para o alívio da dor leve a moderada, como dor de cabeça, dor de garganta, dor muscular ou dor de dente, por exemplo.
Estimula a atividade dos neurônios e causa a constrição dos vasos sanguíneos, aliviando a dor.
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A dose normalmente recomendada do Engov para adultos é de 1 a 4 comprimidos por dia, que devem ser ingeridos conforme a necessidade e intensidade dos sintomas apresentados, ou conforme orientação médica.
Alguns efeitos colaterais que podem ocorrer durante o uso de Engov podem ser prisão de ventre, sedação e sonolência, tremores, tontura, insônia, agitação, excitação ou, em casos mais graves, podem ocorrer problemas no funcionamento dos rins.
O público que não deve ingerir o medicamento de maneira alguma é:
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Além disso, devido a tartrazina contida na sua fórmula (um corante amarelo) o Engov não deve ser usado por pessoas que têm asma brônquica, e por conter açúcar na sua formulação, deve ser usado com cautela em diabéticos.
Esse remédio também não deve ser usado com outras substâncias que deprimem o SNC e com bebidas alcoólicas.
Além disso, devido à cafeína, o Engov não deve ser usado por pessoas com úlcera no estômago ou intestino, e por conter ácido acetilsalicílico, que tem ação anticoagulante, não deve ser usado em casos suspeitos ou diagnosticados de dengue, ou por pessoas que têm tendência ou risco de sangramentos.
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Não. Segundo especialistas, a única forma realmente comprovada de evitar uma ressaca é não beber — ou ao menos moderar no consumo.
“Não existe uma fórmula mágica”, atestou a psiquiatra Olivia Pozzolo, pesquisadora do Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool (Cisa), em São Paulo.
“Vale tentar beber o mínimo possível e adotar algumas estratégias básicas, como tomar água entre uma dose e outra, comer algo para que o estômago fique cheio, espaçar o tempo entre um copo e outro”, listou a especialista.
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Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) defenda atualmente que não existe quantidade segura de álcool, o consumo moderado é classificado como uma dose para mulheres e duas para homens por dia — há uma diferença na forma como essa substância é metabolizada no organismo masculino e feminino.
“Talvez a pessoa que usa esse medicamento até possa sentir algum efeito e ficar mais sedada ou melhorar da azia”, explicou André Bacchi, farmacêutico e professor da Universidade Federal de Rondonópolis, em Mato Grosso.
Porém, de acordo com o farmacêutico, o mais adequado nesses casos seria o indivíduo avaliar quais são exatamente os incômodos que está sentindo - e buscar medicações específicas para aliviá-los.
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“Para a dor de cabeça, é possível tomar um analgésico específico, como a dipirona. Se há muita náusea, um antiemético reduz a sensação de vômitos. E assim por diante”, exemplificou ele.
Nas próximas 12 a 24 horas que o álcool assola o corpo, é importante se hidratar bem para repor os líquidos, comer alimentos leves e fazer repouso.
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