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Durante o governo Lula, China quase compra cidade brasileira por R$ 9 trilhões

Os chineses quase fizeram uma compra pela cidade na Paraíba por 9 trilhões de reais e a intenção era de transformar a metrópole em um grande centro futurista

Raphael Miras

23/10/2024 às 18:30

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Em um caso um pouco polêmico que ocorreu em dezembro de 2023, durante o governo Lula, uma empresa chinesa quase

Em um caso um pouco polêmico que ocorreu em dezembro de 2023, durante o governo Lula, uma empresa chinesa quase | Divulgação/Wikimedia Commons

Em um caso polêmico que ocorreu em dezembro de 2023, durante o governo Lula (PT), uma empresa chinesa quase "comprou" uma cidade do nordeste brasileiro por cerca de 9 trilhões de reais.

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Com o intuito de transformá-la em uma metrópole futurista, a cidade escolhida foi Mataraca, que fica no estado da Paraíba e conta hoje com cerca de 8,3 mil habitantes.

O objetivo dos chineses era reconfigurar toda a cidade e, em breve, fazer dela um porto offshore de última geração, com infraestrutura da mais alta tecnologia. Porém, algo parece não ter dado certo.

Entre promessas grandiosas e muitas suspeitas, o projeto foi cancelado, deixando a cidade de volta ao seu ritmo tranquilo. A seguir, a Gazeta conta mais detalhes sobre o caso de Mataraca. 

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Veja algumas projeções de como Mataraca se a venda tivesse acontecido

Foto: Reprodução/Prefeitura de Mataraca
Foto: Reprodução/Prefeitura de Mataraca
Foto: Reprodução/Prefeitura de Mataraca
Foto: Reprodução/Prefeitura de Mataraca
Foto: Reprodução/Prefeitura de Mataraca
Foto: Reprodução/Prefeitura de Mataraca
Foto: Reprodução/Prefeitura de Mataraca
Foto: Reprodução/Prefeitura de Mataraca

O que aconteceu?

A cidade de Mataraca virou o centro das atenções ao ser anunciada como o mais novo foco de investimento da China no Brasil. 

Com uma população de cerca de 8,3 mil habitantes e uma economia baseada principalmente na mineração e no turismo, o município estava prestes a passar por uma transformação radical. 

O plano, anunciado por um grupo de investidores chineses denominado Brasil CRT, envolvia um investimento impressionante.

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Conforme anunciado, a ideia era reconfigurar a cidade em uma metrópole futurista com um porto offshore de última geração e infraestrutura de ponta.

A promessa de desenvolvimento causou grande expectativa entre os moradores e autoridades locais. Isso porque um protocolo de intenções chegou a ser assinado em um evento que contou com a presença de autoridades locais e federais. 

A cidade, situada próxima à fronteira com o Rio Grande do Norte e a 121 quilômetros do porto de Cabedelo, parecia pronta para se tornar um epicentro de desenvolvimento global.

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O cancelamento do projeto

No entanto, o projeto ambicioso logo se viu envolto em controvérsias. O valor do investimento, que equivalia a cerca de 120 vezes o PIB da Paraíba e quase ao PIB total do Brasil, levantou suspeitas. 

A promotora Ellen Veras Ximenes, do Ministério Público da Paraíba, solicitou à prefeitura de Mataraca a documentação detalhada sobre o protocolo de intenções e outras garantias oferecidas pelo grupo chinês.

Com o aprofundamento das investigações, surgiram questões sobre a viabilidade do projeto e a transparência dos recursos envolvidos.

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As irregularidades

Entre as incongruências apontadas, destacaram-se dúvidas sobre a existência da empresa Brasil CRT como entidade oficial na China. Além disso, as autoridades suspeitaram que o projeto fosse uma mera cópia de um plano dinamarquês para Shenzhen. 

A ausência de clareza quanto à origem dos recursos e a falta de informações organizacionais acessíveis ao público também contribuíram para o aumento das desconfianças.

De acordo com as informações do g1, a medida do órgão ministerial foi tomada após indícios de irregularidades se tornarem públicas. Veja algumas delas listadas abaixo:

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  • Suspeita de que a obra seja cópia de um projeto de um escritório dinamarquês para um distrito futurista em Shenzhen, no sul da China;
  • Consulado-geral da China em Recife afirmar que a Brasil CRT não exerce atividades oficiais como empresa em território chinês;
  • Falta de detalhes sobre como os recursos para a obra seriam obtidos;
  • Falta de um site (com informações organizações e referências de outras construções) ou contatos disponíveis para comunicação com a empresa.

Diante das investigações e das suspeitas levantadas, o grupo chinês decidiu cancelar o projeto em Mataraca, deixando a cidade em um estado de incerteza.

O prefeito Egberto Madrugada, que inicialmente havia se mostrado entusiasmado com as promessas de modernização, optou por não se pronunciar após o cancelamento. 

Enquanto isso, Mataraca tenta retornar à sua rotina, com a esperança de que novos investimentos, mais transparentes e viáveis, possam um dia transformar a realidade local.

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*Fonte: Fatos Desconhecidos e Benefícios Hoje

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