Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Entre as DCNTs, as doenças cardiovasculares são as mais prevalentes e letais. Segundo as estimativas globais, a doença cardíaca continua sendo a maior causa de morte, responsável por 16% de todos os óbitos. | Freepik
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) são, atualmente, as principais responsáveis por mortes em todo o mundo.
Continua depois da publicidade
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), essas doenças, que incluem doenças cardiovasculares, câncer, diabete e doenças respiratórias crônicas, ultrapassaram as doenças infecciosas e agora representam quase 75% de todas as mortes globais.
Com 41 milhões de óbitos anuais, elas continuam a crescer, colocando em risco a saúde pública e o desenvolvimento global.
Entre as DCNTs, as doenças cardiovasculares são as mais prevalentes e letais. Segundo as estimativas globais, a doença cardíaca continua sendo a maior causa de morte, responsável por 16% de todos os óbitos.
Continua depois da publicidade
O Brasil segue essa tendência, com as doenças cardiovasculares representando 28% das mortes no País.
Esses problemas de saúde afetam tanto a população adulta quanto os mais jovens, com fatores de risco como hipertensão, diabete, colesterol elevado, obesidade e tabagismo, sendo decisivos no desenvolvimento dessas doenças.
Essas doenças, frequentemente silenciosas em seus estágios iniciais, podem resultar em condições graves, como infartos e AVCs. A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para reduzir o impacto dessas enfermidades.
Continua depois da publicidade
No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento integral, desde o acompanhamento de fatores de risco até os procedimentos de alta complexidade, com mais de 300 centros especializados.
A OMS alerta que os principais fatores de risco para o desenvolvimento das DCNTs incluem o consumo de alimentos não saudáveis, o uso de tabaco e o sedentarismo.
No Brasil, cerca de 13% da população adulta consome tabaco, enquanto o índice de obesidade atinge 22%. Além disso, a falta de atividade física é um problema crescente, com 47% dos adultos sedentários.
Continua depois da publicidade
Esses comportamentos, influenciados por questões sociais, econômicas e culturais, têm aumentado a carga de doenças crônicas no país.
O câncer, por exemplo, representa 18% das mortes no Brasil, sendo uma das principais causas de óbito entre os brasileiros. Muitas dessas mortes poderiam ser evitadas com a eliminação de fatores de risco, como o tabagismo e a obesidade.
As DCNTs representam não apenas um desafio de saúde, mas também um impacto econômico significativo, com a OMS estimando perdas de até US$ 30 trilhões até 2030, devido ao aumento das doenças crônicas.
Continua depois da publicidade
O Brasil, com sua carga elevada de DCNTs, enfrenta desafios consideráveis, especialmente no atendimento à população em áreas de baixa renda, onde as condições de saúde e acesso a serviços médicos são ainda mais limitados.
No entanto, a OMS aponta que é possível reverter essa tendência com intervenções econômicas e políticas públicas eficazes.
A adoção de políticas de prevenção, que envolvam campanhas educativas e o controle de fatores de risco, como o tabagismo e a obesidade, pode evitar milhões de mortes prematuras até 2030.
Continua depois da publicidade
A implementação de programas de saúde pública mais eficazes e o fortalecimento da atenção primária à saúde são essenciais para mudar o panorama atual.
A pandemia de COVID-19, que afetou especialmente pessoas com doenças crônicas, destacou ainda mais a necessidade urgente de prevenir e tratar as DCNTs.
A OMS lembra que, além das ações governamentais, é preciso um esforço conjunto da sociedade, incluindo a indústria, para reduzir a promoção de produtos prejudiciais à saúde.
Continua depois da publicidade
Enquanto o mundo enfrentava a pandemia, as DCNTs continuaram ser a maior ameaça à saúde pública, exigindo uma resposta rápida e coordenada para mitigar seus efeitos.
Prevenir essas doenças não é apenas uma questão de saúde, mas também de justiça social, pois a mortalidade precoce e a incapacidade provocada por essas doenças afetam desproporcionalmente as populações mais vulneráveis, especialmente em países de baixa e média renda.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade