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Relembre 7 furacões do Atlântico que mataram mais de mil pessoas

Tempestades deixaram milhares de mortos em países da América do Norte, Central e Caribe

Adriano Assis

08/10/2024 às 16:13  atualizado em 11/10/2024 às 13:11

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Estrago causado por furacão

Estrago causado por furacão | Biblioteca do Congresso dos EUA/Unsplash

Os furacões são tempestades tropicais com alto poder de destruir tudo por onde passam, como o Furacão Milton, atualmente em direção aos Estados Unidos. De tão impactantes, as imagens destes fenômenos já foram retratadas em filmes e desenhos, mas sete deles, no Oceano Atlântico, foram além das imagens e entraram para a história pelo número de mortes causadas. Confira:

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Grande Furacão de 1780

Da época em que estas tempestades tropicais ainda não tinham nome, o Grande Furacão de 1780 é o mais mortal da história do Atlântico. Ele atingiu a região do Caribe no mês de outubro, deixando 22 mil mortos, segundo estimativas.

O desastre foi registrado nas Pequenas Antilhas, arquipélago que inclui Barbados, Trinidad e Tobago, entre outras. Especialistas acreditam que os ventos chegaram a 325 km/h.

Furacão Mitch

Este furacão de categoria cinco devastou a América Central entre 22 de outubro e 5 de novembro de 1998, deixando entre 11 mil e 18 mil mortos.

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Os países mais atingidos foram Honduras, Nicarágua, El Salvador e Guatemala. Foram registrados ventos de até 290 km/h e os prejuízos foram estimados em 6,2 bilhões de dólares, nos cálculos da época.

Furacão Fifi

A terceira colocação é ocupada pelo Furacão Fifi, que mais tarde se tornou um novo ciclone tropical batizado de Orlene.

Apesar do nome delicado e de ter atingido a categoria 2, o fenômeno gerou ventos de 175 km/h e deixou um rastro de destruição em Honduras, em setembro de 1974. Cerca de 8,2 mil pessoas morreram.

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Além dos fortes ventos, a passagem do furacão causou inundações repentinas, atingindo milhares de habitantes. O prejuízo foi estimado em quase dois bilhões de dólares.

Furacão Galveston

O Grande Furacão de Galveston, como também é conhecido, atingiu a região do Texas em setembro de 1900. É o mais terrível desastre natural da história dos Estados Unidos.

Deixou entre 6 mil e 12 mil mortes, a maioria, na cidade texana que deu nome ao furacão. Além dos fortes ventos, que atingiram 230 km/h, a tempestade cansou ondas de 4,6 metros e fez chover 230 mm em um mesmo dia, agravando os estragos. O prejuízo é calculado em 1,25 bilhão de dólares.

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Furacão Flora

Quinto colocado da lista, o Furacão Flora atingiu com força a região do Caribe em outubro de 1963. Com ventos de 240 km/h, o fenômeno deixou um rastro de destruição, principalmente no Haiti e em Cuba.

Pelo menos 7,1 mil pessoas morreram durante a passagem do furacão pela região. Em solo cubano, Flora levou mais de 2 mil mm de chuva, causando enchentes devastadoras. Os prejuízos foram estimados em 773 milhões de dólares.

Furacão de Okeechobee

O Furacão de Okeechobee, também conhecido como de San Felipe Segundo, é uma tempestade que matou mais de 4 mil pessoas em Porto Rico, Bahamas, Flórida (Estados Unidos) e outras ilhas caribenhas em setembro de 1928.

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Estima-se que 1,2 mil pessoas morreram apenas na Ilha de Guadalupe. O furacão de categoria 5 registrou ventos de até 260 km/h e deixou um prejuízo de 100 milhões de dólares. 

Furacão Katrina

A lista fecha com o mais recente, o Furacão Katrina, que atingiu com força os Estados Unidos em agosto de 2005, com ventos de até 280 km/h. Luisiana e Mississippi, na costa sul do país, foram os estados mais afetados. O furacão matou, no mínimo, 1,8 mil pessoas. 

Com a queda dos diques que protegiam Nova Orleans, foram necessárias várias semanas para que a água pudesse ser totalmente bombeada para fora da cidade. Em termos de danos, é o ciclone tropical mais caro da história, com prejuízo calculado de cerca de dois bilhões de dólares.

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