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Conhecido como 'peixe-vampiro', o candiru é um animal típico do Amazonas, que têm assustado muitos brasileiros | Reprodução/Instagram
Conhecido como "peixe-vampiro", o candiru é um animal típico do Amazonas, que tem assustado muitos brasileiros. Ele possui a capacidade de penetrar orifícios humanos como pênis, vagina, ânus, nariz, ouvidos e boca.
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Difícil de enxergar a olho nu, o ser aquático aterroriza quem vive no rio ou precisa se locomover pelas águas. Essas pessoas podem ser atacadas pelo animal sem perceberem sua presença.
Saiba mais sobre a espécie abaixo.
Recentemente, outro peixe chamou a atenção na Espanha por suas peculiaridades: o peixe-diabo.
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Tomar um banho de rio ou de cachoeira é uma atividade revigorante, principalmente para quem ama se refrescar com as águas e estar próximo à natureza.
Contudo, a presença do pequeno peixe pode tornar essa experiência algo aterrorizante.
O "peixinho" varia entre três e 12 centímetros e é considerado um dos 'vilões' das águas. Ele habita as bacias Amazônica, Prata, São Francisco e a do Leste e vive em águas turvas e lamacentas, o que dificulta ainda mais que seja visto.
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A Prefeitura de Belém o descreve com "forma de enguia", com o corpo muito liso e com 6 mm de largura. Ele possui olhos pequenos e coloração azulada, de aspecto luminoso. Os ossos são afiados e há espinhos em torno de sua cabeça.
Quando o assunto é "candiru", há duas famílias conhecidas: os candirus verdadeiros (tricomicterídoes) e candirus-açu (cetopsídeos).
De acordo com Jansen Zuanon, pesquisador aposentado do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e professor do programa de Pós-graduação em Biologia de Água Doce e Pesca Interior do INPA, algumas diferenças notáveis podem explicar a distinção entre elas.
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"Os candirus verdadeiros pertencem à família Trichomycteridae (em português, podemos chamar de tricomicterídeos). Essa família abriga algumas espécies de candirus que se alimentam de sangue e muco de suas vítimas. Já os candirus que consomem carcaças de outros animais pertencem à família Cetopsidae (em português, cetopsídeos) e são chamados de candiru-açu”, explicou o professor para o portal Amazônia.
Ou seja:
A professora e doutora em ictiologia Lúcia Py-Daniel disse ao portal g1 como agem os candirus:
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"O candiru está espalhado por toda a Amazônia. Eles são peixes hematófagos, ou seja, se alimentam de sangue. Eles procuram outras espécies com guelra aberta, e ali ficam, e também podem entrar em um ser humano, seja pela uretra, ou mesmo pelo nariz, pelo olho...", explicou.
Segundo ela, o sangue é a principal busca do animal.
"Ele chupa o sangue da vítima e depois 'cai' prostrado no rio. Então, ele precisa de sangue. Se tem sangue, ele vai lá. Qualquer vestígio, mínimo que seja, chama a atenção dele. Ele chupa o sangue até esgotar", complementou.
A estimativa feita por especialistas, em Rondônia, é de que são registrados ao menos 10 casos de penetração do Candiru em seres humanos por ano.
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A espécie se atrai por odores como urina e sangue e penetra os orifícios das vítimas, se alojando no interior do corpo delas, onde utiliza seus espinhos para se fixar.
Ao conseguir se fixar, o peixe abre a parte de trás do corpo, de maneira semelhante a de um guarda-chuva, o que bloqueia o canal e dificulta a sua saída.
Ele pode provocar hemorragias e infecções, e, em grande parte dos casos, só pode ser retirado por meio de cirurgia.
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Segundo a Prefeitura de Belém, algumas maneiras de se prevenir dos ataques do Candiru são:
A Prefeitura também alerta que, caso a pessoa identifique um ataque no momento, que não puxe o peixe em sentido contrário "porque os seus dentes podem rasgar a uretra". A solução é procurar um médico.
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