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O aeroporto de Congonhas é considerado o executivo do Brasil em função do grande número de passageiros que viajam a negócios entre São Paulo e outros grandes centros. | Divulgação / Infraero
Localizado na zona sul de São Paulo, o aeroporto de Congonhas é um dos mais antigos e importantes do Brasil, servindo passageiros há 88 anos.
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Inaugurado em 12 de abril de 1936 em uma área então afastada da cidade, sua primeira pista foi usada para voos experimentais como uma alternativa ao Campo de Marte, aeroporto que enfrentava constantes enchentes.
Desde então, Congonhas passou por diversas modernizações para atender ao aumento do tráfego aéreo.
A Gazeta reúne aqui algumas curiosidades sobre esse aeroporto histórico, que permanece essencial para a mobilidade em São Paulo. Confira:
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O nome do aeroporto é uma homenagem ao Visconde de Congonhas do Campo, o primeiro governante da província de São Paulo após a independência do Brasil, em 1822.
O terreno onde hoje está o aeroporto foi adquirido do bisneto do Visconde, e a área urbanizada ao redor passou a ser chamada de Vila Congonhas.
Dois anos antes de sua inauguração oficial, o aeroporto de Congonhas operou provisoriamente por quatro meses devido a problemas no Campo de Marte, então o principal aeroporto da cidade.
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Em 1951, o aeroporto de Congonhas registrou um movimento de mais de 1 milhão de passageiros, quase metade da população de São Paulo naquela época, consolidando-se como um importante ponto de conexão aérea.
Em 1957, Congonhas era o terceiro maior aeroporto do mundo em volume de carga, ficando atrás apenas dos aeroportos de Londres e Paris. Esse marco impulsionou o governo a planejar um novo aeroporto, o que levou à criação de Viracopos, em Campinas.
Congonhas foi o primeiro aeroporto da América Latina a utilizar um equipamento de radar para a aviação civil, inaugurado em 1962, marcando um avanço significativo para a segurança dos voos na região.
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A rota Rio-São Paulo, conhecida como a ponte aérea mais movimentada do Brasil, foi inaugurada em 1959, sendo inicialmente operada por aeronaves Convair 340.
Na década de 1970, com o crescimento dos bairros ao redor, surgiram as primeiras reclamações sobre o barulho das operações noturnas. Como solução, foi estabelecido um horário de funcionamento, das 6h às 23h, que permanece até hoje.
Com a abertura do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, Congonhas perdeu uma grande parte de seu movimento. Houve até uma proposta para transformá-lo em shopping center, mas a ideia foi rejeitada pela Infraero.
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Nos anos 1990, o aeroporto voltou a crescer com a chegada de companhias de voos regionais, como a TAM e a RioSul, além de empresas de táxi aéreo. Em 1995, Congonhas alcançou o maior movimento entre todos os aeroportos da América Latina.
Por muitos anos, Congonhas abrigou o único café 24 horas da cidade: o restaurante Noar, inaugurado nos anos 1950.
O restaurante, com vista privilegiada da pista, se tornou um ponto de encontro da elite paulistana e de turistas. Ele foi revitalizado pelo arquiteto Naoki Otake, mantendo o estilo original.
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*Fonte: Veja SP
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