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Uma das locomotivas responsáveis por levar os passageiros | Acervo/ABPF
Uma das atrações turísticas mais procuradas de Campinas, o passeio de Maria Fumaça é repleto de história. Tudo quase se perdeu com o fim dos investimentos em ferrovias no país, mas passou a ser recuperado desde a década de 1980 pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF).
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Os bens administrados pela associação incluem locomotivas, vagões, carros, e, claro, as estações. São seis que já pertenceram a antiga companhia Mogiana, fundada no século 19 para ampliar as ferrovias para o interior de São Paulo, atendendo a economia do café.
O primeiro trajeto do passeio, concluído em 1875, foi exatamente entre Campinas e a então Jaguari (hoje, Jaguariúna).Conheça mais sobre a história de cada estação da Maria Fumaça.
Estação de onde parte o passeio turístico. Teve um prédio inicial inaugurado em 1920, mas reaberto ao público em 1926, cerca de 200 metros da primeira estação, após retificação do trecho.
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Foi totalmente abandonada nos anos 1970. Quando em 1981, a ABPF iniciou a reforma. Hoje, além de ponto de partida, é sede do escritório da associação.
Estação de 1926, leva o nome do proprietário da Fazenda São Pedro. Seu filho doou o terreno para a companhia Mogiana desde que batizasse a estação com o nome do pai. Funcionou até 1963, quando se tornou uma parada.
A associação recebeu o prédio no início dos anos 1980 em péssimo estado de conservação, sendo necessário muito trabalho. A restauração ficou pronta em 2005.
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Leva este nome pela quantidade de tanques naturais que tinham neste local quando a estação entrou em funcionamento em 1926. Nessa estação, eram lavados os vagões de transporte de gado. Foi desativada em 1873 e reaberta em 1981, já pela ABPF, com seu trem turístico.
O prédio está totalmente restaurado. Hoje, funciona no local o Museu da Comunicação e é onde a associação leva as escolas durante a semana. Ao redor da estação os animais ficam soltos e proporcionam ótimas experiências aos passageiros.
Aberta em 1929, foi batizada em homenagem ao Desembargador Furtado, que era o proprietário da fazenda Duas Pontes e que foi o responsável pela construção da estação, após negociações com a Mogiana. A fazenda era a maior produtora de café do século 19.
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A estação foi fechada em 1957. Quando a associação passou a operar o trecho com fins turísticos, na década de 1980, não pôde incorporar o prédio, pois ele entrou em litígio. Hoje é a única estação que ainda não foi restaurada pela associação.
A estação recebe este nome em homenagem ao maestro e compositor Antônio Carlos Gomes, que nasceu em Campinas em 1836. Foi aberta em 1929 com cinco linhas, uma delas destinada a embarque de pedras e de gado, além de café.
Funcionou até 1968, quando ela foi fechada e transformada em parada, até ser definitivamente desativada em 1977. Foi reativada pela ABPF nos anos 1980.
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É nesta estação que fica todo o acervo da associação, as oficinas de restauração de carros e vagões, bem como todo o material salvo de outros locais. Recentemente a estação foi restaurada, com as cores originais da década de 70.
Ponto final do passeio, a estação é de 1945 e fica na cidade de Jaguariúna. Era dela que saía o ramal de Amparo, desativado em 1967. Foi desativada 10 anos depois e reativada em 1981 para servir como estação de passageiros terminal e também como depósito de locomotivas e vagões para o trem turístico.
Com mudanças de trajeto, a linha ficou isolada. Com isso, até 2006, o trenzinho chegava sobre a ponte, numa estação pequena construída para isso e chamada de Jaguari, e retornava de ré. Em 2006, um viaduto novo e o prolongamento da linha até a estação colocaram novamente os trilhos em Jaguariúna.
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Na estação, há diversos restaurantes, bem como uma feira de artesanato e um trem para tirar retratos com roupas de época.
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