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Município campineiro é casa de muitos inventores | Carlos Bassan/Prefeitura de Campinas
Maior metrópole brasileira que não está em uma capital, Campinas é uma das cidades mais importantes do Brasil e tem sua história ligada ao pioneirismo.
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O desenvolvimento tecnológico é um dos destaques do município, atraindo pesquisadores e grandes empresas. Além de ter um polo tecnológico, a cidade campineira abriga o maior acelerador de partículas da América Latina.
Mas há quatro invenções muito populares que nasceram na cidade de Campinas e a maioria das pessoas nem imagina.
Foi na cidade campineira que nasceu a garrafa de uso exclusivo para cerveja. Ela foi desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL).
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A pesquisa começou em 1990 e três anos depois a garrafa passou a ser introduzida no mercado brasileiro.
O objetivo foi oferecer uma garrafa de vidro retornável, portanto, com resistência para suportar o longo vai e vem entre fabricação e consumo e vice-versa.
Sim, o feijão carioquinha não nasceu no Rio de Janeiro. Cidade, aliás, que sempre preferiu o feijão-preto. Feijão mais consumido no Brasil, o carioquinha foi desenvolvimento em Campinas, pelo Instituto Agronômico (IAC).
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Uma das teorias mais populares para seu nome é que o rajadinho dos grãos lembra a calçada de Copacabana, mas não é verdade.
Ele foi batizado com esse nome devido a uma raça de porcos da fazenda, no Sul do Brasil, onde o carioca brotou pela primeira vez, no final da década de 1960.
A criação da fotografia é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Népce, que registrou os telhados vizinhos em 1826, em uma placa de estanho, coberta com Betume da Judeia.
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No mesmo período, o também francês, Antonie Hercule Romuald Florence, radicado em Campinas, investigava a possibilidade de fixação de imagem utilizando a câmara escura, por meio de um elemento que mudasse de cor pela ação da luz.
Em 1833, Hercule Florence realizou experiências fotoquímicas, que deram origem a imagens, batizadas por ele de “photographie”, cinco anos antes que o vocábulo fosse utilizado pela primeira vez na Europa.
Apesar de hoje serem considerados peças de museu, os telefones públicos, criados em 1971, já foram fundamentais para a comunicação e uma de suas últimas evoluções também nasceu em Campinas.
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A primeira forma de pagamento das ligações nos telefones públicos brasileiros foram as moedas de réis, substituídas pelas de centavos, pelas fichas telefônicas e, finalmente, pelos cartões indutivos.
Estes foram criados pelo campineiro Nelson Guilherme Bardini, com ajuda financeira de Salson Artacho, em 1978. O inventor desenvolveu os primeiros cartões indutivos de leitura estática do mundo em casa.
Depois ele tentou convencer, sem sucesso, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), ligado na época à Telebras, a utilizar seu invento. Não conseguiu e em 1987 pediu demissão.
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Passou a trabalhar junto a Signalcard para aperfeiçoar seu invento. O CPqD voltou atrás e desengavetou seu projeto, porém os direitos do cartão pertenciam a Signalcard. Depois de muita negociação, em 1992, foi apresentado o primeiro telefone público brasileiro a cartão.
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