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Léo Batista morreu no dia 19 de janeiro de 2025, aos 92 anos. | Reprodução/TV Globo
Conhecido por sua “voz marcante”, Léo Batista foi um dos maiores nomes da história do jornalismo esportivo brasileiro.
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Com mais de 70 anos de carreira, o jornalista deu voz a notícias importantes e participou de quase todos os telejornais da TV Globo, onde trabalhou por 55 anos.
Nesta matéria, a Gazeta faz essa homenagem ao grande locutor, repórter e apresentador que Léo Batista foi, mostrando os momentos mais marcantes da vida profissional dele. Confira:
Léo Batista começou sua carreira na Rádio Birigui e passou por várias rádios do interior paulista, narrando jogos e criando noticiários.
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Ao se mudar para o Rio de Janeiro, foi contratado pela Rádio Globo, onde trabalhou como locutor e redator, estreando na locução esportiva ao narrar um jogo no Maracanã.
Na época, ainda usava seu nome original, Belinaso Neto, mas adotou "Léo Batista" a pedido de colegas. Em 1955, migrou para a televisão, trabalhando na TV Rio e, posteriormente, na TV Excelsior.
Em 1970, iniciou sua longa trajetória, na TV Globo, durante a Copa do Mundo, onde, de forma improvisada, narrou um jogo e substituiu Cid Moreira no Jornal Nacional, garantindo sua contratação definitiva.
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Na Globo, Léo apresentou as edições de sábado do jornal por décadas, consolidando-se como referência no jornalismo esportivo.
O ano era 1954, Léo Batista trabalhava na Rádio Globo, emissora onde começou como locutor ao chegar ao Rio desde 1952. A notícia foi dada ao vivo e o próprio jornalista falou de como informou aos ouvintes em uma produção do "Memória Globo". Veja a seguir:
"Atenção, atenção. Informa o Globo no Ar edição extraordinária: acaba de se suicidar, no Palácio do Catete, o presidente Getúlio Vargas. E atenção, repito, acaba de se suicidar no Palácio do Catete o presidente Getúlio Vargas".
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Em 1994, os brasileiros ficaram muito felizes com a grande conquista do tetracampeonato mundial, porém, no dia 1 de maio deste mesmo ano, aconteceu uma das piores tragédias no esporte: a morte do maior automobilista do Brasil, Ayrton Senna.
Léo Batista conta em entrevista ao programa "Redação SporTV", em 2011, sua experiência sobre essa situação. Segundo ele, este foi o momento mais emocionante de sua longa carreira:
“Naquela confusão, Galvão Bueno estava nervoso e emocionado. Reginaldo Leme também. Eu acabei ficando no estúdio com o retorno no ouvido, escutando a médica, quando ela disse que o Senna tinha perdido massa encefálica. Eu entendo um pouco de italiano. E entendi que ele tinha morrido. Avisei para o pessoal. E acabei dando a notícia da morte do Senna. Fico até arrepiado lembrando disso. Foi triste.”
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Léo Batista morreu no dia 19 de janeiro de 2025, aos 92 anos. O seu velório aconteceu no dia seguinte, na sede do Botafogo, em General Severiano, na zona sul do Rio.
O pioneiro do Globo Esporte estava internado desde 6 de janeiro no Hospital Rios D'Or, na Freguesia, zona oeste do Rio. Ele foi diagnosticado com um tumor no pâncreas.
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