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Como surgiu a pizzaria mais antiga ainda em atividade em São Paulo

Conheça a história deste local que funciona há 100 anos em bairro tradicional

Adriano Assis

20/11/2024 às 18:40  atualizado em 20/11/2024 às 18:49

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Proprietário Fábio Donato é neto do fundador da pizzaria

Proprietário Fábio Donato é neto do fundador da pizzaria | Divulgação/Mauro Holanda

Que São Paulo é a cidade da pizza, ninguém dúvida. A forte imigração italiana no município ajudou a trazer essa iguaria para cá ainda no começo do século passado.

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Não à toa, a cidade abriga milhares de pizzarias e marcas importantes, como a de melhor pizzaria da América Latina e o melhor pizzaiolo do mundo.

Uma delas é a mais antiga ainda em atividade no País, a Castelões Cantina e Pizzaria, no Brás. Fundada há 100 anos, atende no mesmo local e segue a mesma receita de massa que a consagrou. É comandada por Fábio Donato, neto do fundador.

Tudo acaba em pizza

Essa jornada, que começou com Vicente Donato, brasileiro e filho de italianos, e mais um amigo, teve origem por conta de uma paixão nacional: o futebol. 

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Juntos de um grupo de funcionários de uma indústria da região, Vicente e Ettore Siniscalchi se reuniam após as partidas amadoras para comerem alguma coisa. Aos poucos, belos pratos como berinjela, frango à passarinho e bisteca alla Fiorentina, começaram a dar vez às pizzas.

Os dois usavam de inspiração a base da napolitana, mas acabaram criando uma outra vertente, hoje conhecida como paulistana, um estilo que ganhou força com uma cobertura diferenciada, além de outros sabores, como muçarela e aliche. 

De origem italiana, respectivamente Calábria e Nápoles, a dupla passou a servir a massa e o grupo de amigos cresceu, com novos integrantes que vinham saborear esse sucesso que começava a nascer. 

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Donato e Siniscalchi trataram, então, de construir um forno à lenha. O primeiro não deu certo, mas o segundo, já grande o suficiente para servir muitas pessoas, ficou perfeito. O pedreiro, de tão envolvido com a obra, se tornou o primeiro pizzaiolo dos Castelões.

Os anos passaram, a parceria prosperou e, em 1935, os sócios adquiriram a casa ao lado para ampliar o negócio. Nos anos 1950, Ettore conheceu o Rio de Janeiro e não voltou mais. Vendeu sua parte na pizzaria e Vicente, então, assumiu integralmente o negócio.

De geração em geração

Vicente ficou à frente do negócio até 1987, quando faleceu, passando o bastão para o filho. João, a segunda geração a assumir a pizzaria, já trabalhava com o pai há mais de 20 anos e entendia não apenas de todo o funcionamento do restaurante, como também dos segredos das receitas. Mantendo a tradição, ainda contou com a ajuda do filho, Fábio, que passou a integrar o negócio em 1988, aos 15 anos. 

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E tal como tinha acontecido anos antes, Fábio também assumiu interinamente a Castelões quando o pai faleceu, em 2014. Também, assim como seu progenitor, manteve as receitas, o endereço e o amor pela tradicional pizza italiana.

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