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Internautas começaram a especular sobre o colapso da Terra teoricamente previsto para 2026 | Imagem gerada pela Meta IA
O ano de 2026 tem sido apontado como um possível momento de colapso global, segundo um estudo de 1960 liderado pelo físico Heinz von Foerster. No entanto, essa não é a primeira vez que o fim do mundo é anunciado. Ao longo dos séculos, diversas profecias e teorias apocalípticas surgiram. Vamos relembrar algumas das mais famosas.
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De acordo com essa previsão mais recente, o colapso seria motivado pelo crescimento populacional e a escassez de recursos essenciais.
Quando o ano 1000 se aproximava, muitos acreditavam que a humanidade chegaria ao fim. Baseada em interpretações apócrifas dos evangelhos, essa teoria previa o término da vida cristã ao completar mil anos desde o nascimento de Cristo.
A expectativa era de que a data representaria o "prazo de validade" para a vida humana. Contudo, o milênio chegou e o mundo continuou.
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O ano de 1666 foi marcado por pânico, especialmente na Europa, por conta dos três últimos dígitos do ano: o 666, conhecido como o "número da besta".
Em Londres, uma série de eventos sombrios contribuiu para alimentar o medo, como a Grande Peste de 1665 e o Grande Incêndio de Londres, que destruiu grande parte da cidade.
Mesmo com as superstições e desastres, o mundo não acabou.
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Em 1806, na cidade de Leeds, Inglaterra, uma galinha supostamente começou a botar ovos com a mensagem "Cristo está chegando".
A notícia se espalhou rapidamente, gerando pânico sobre um possível fim iminente.
Mais tarde, descobriu-se que tudo não passava de uma fraude criada por uma mulher chamada Mary Bateman, que reinseriu os ovos nas galinhas para pregar uma peça.
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O retorno do cometa Halley em 1910 gerou uma nova onda de medo. Cientistas descobriram que a cauda do cometa continha cianeto, um gás tóxico.
A teoria de que o planeta poderia ser envolto por esse gás levou ao pânico de um possível apocalipse por envenenamento. Porém, quando o cometa passou, o mundo permaneceu intacto.
O apocalipse da era digital foi marcado pelo Bug do Milênio, ou Y2K, na virada do ano 2000.
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Temia-se que o erro nos sistemas computacionais ao interpretar a mudança para o ano "00" causasse falhas em massa, desde quedas de avião até explosões nucleares.
Felizmente, o bug foi contornado, e o temido colapso tecnológico não aconteceu.
Quando o Grande Colisor de Hádrons (LHC) foi ativado em setembro de 2008, rumores sobre o surgimento de mini-buracos negros que engoliriam o planeta se espalharam rapidamente.
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A teoria, que ganhou força nas redes sociais, levou a Nasa a desmentir o suposto apocalipse. Nada de trágico aconteceu, e o LHC segue em operação.
Um dos apocalipses mais populares foi o de 21 de dezembro de 2012, baseado no calendário maia. Segundo a teoria, o fim do mundo viria com o término de um dos ciclos do calendário.
O filme 2012, lançado em 2009, ajudou a popularizar a ideia. No entanto, o ano de 2012 chegou e passou sem catástrofes apocalípticas.
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Embora o estudo de Heinz von Foerster tenha chamado a atenção para o ano de 2026, ele não prevê um apocalipse imediato.
Em vez disso, alerta para o esgotamento dos recursos e o impacto do crescimento populacional, que poderia resultar em um colapso gradual da infraestrutura global.
Ao longo das décadas, o crescimento populacional desacelerou em várias partes do mundo, mas o alerta sobre sustentabilidade permanece.
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Assim como nas previsões anteriores, a possibilidade de um colapso global em 2026 é uma hipótese, e não uma certeza.
O desafio está em adotar medidas de sustentabilidade e uso consciente dos recursos para evitar que essa previsão se torne realidade.
Ao longo da história, o fim do mundo já foi anunciado inúmeras vezes, seja por motivos religiosos, astronômicos ou tecnológicos.
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Embora nenhuma dessas profecias tenha se concretizado até agora, elas servem como lembretes das fragilidades e limitações da vida na Terra.
Por mais que as previsões apocalípticas sejam alarmantes, elas podem também despertar reflexões sobre a necessidade de um futuro mais sustentável e consciente.
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