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Bairro famoso por entretenimento adulto em Campinas foi criado na Ditadura para segregar trabalhadoras sexuais do restante do município | Reprodução/Youtube
No interior de São Paulo, mais precisamente em Campinas, há um bairro diferente dos outros, peculiar pelo tipo de serviço que oferece. O Jardim Itatinga se notabilizou como um dos maiores espaços de prostituição ao ar livre da América Latina.
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O bairro foi criado no período da ditadura militar, com o intuito de segregar as trabalhadoras sexuais do restante do município de Campinas.
Apesar da marginalização do ofício, as trabalhadoras buscam a regulamentação da profissão para obter direitos trabalhistas e previdenciários. Estima-se que haja cerca de 1.700 trabalhadoras sexuais no distrito campineiro.
Em junho de 2023, foi reconhecido o primeiro vínculo empregatício no País, por uma ação conjunta do MPT (Ministério Público do Trabalho) e outras entidades do Estado de São Paulo.
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Em documentário exibido pelo Canal Brasil, disponível no YouTube, a líder das trabalhadoras sexuais, Betânia Santos, questiona: "Por que a palavra p*** tem que ser associada à criminalidade?"
Visão compartilhada por Fabiana Aparecida Ferreira, presidente da pastoral da mulher marginalizada, em entrevista concedida ao g1 ela pontua:
“A sociedade não está interessada nessa realidade, porque tem a questão do tabu e da moralidade. Acham que ela tem vida fácil. Ninguém pensa numa mulher que está aqui por outras condições. Olhar para essa realidade é se despir de vários preconceitos".
Solicitamos uma nota à Prefeitura de Campinas e à Secretaria de Desenvolvimento Social a respeito das atividades no bairro. Atualizaremos a matéria tão logo recebermos posicionamento da administração municipal.
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