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Cidade de Campinas abriga maior acelerador de partículas da América Latina

Projeto Sirius pode auxiliar na cura de novas doenças, produção de medicamentos e pesquisas em diversas áreas

Adriano Assis

13/11/2024 às 17:38  atualizado em 18/11/2024 às 10:30

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Megalaboratório demorou quase 10 anos para ficar pronto

Megalaboratório demorou quase 10 anos para ficar pronto | Ricardo Stuckert/Presidência da República

Um acelerador de partículas é como um grande túnel onde partículas são empurradas super rápido, o que possibilita estudar o que acontece quando elas se chocam. Essas colisões geram novos pedaços de matéria que nos ajudam a entender como as coisas funcionam no nível mais profundo do universo.

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E o maior acelerador de partículas da América Latina fica no Brasil, mais precisamente no interior de São Paulo, a 110 quilômetros da Capital.

É o projeto Sirius, localizado no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), na cidade de Campinas. São 68 mil metros quadrados de área construída, o equivalente a quase dez campos de futebol.

Sua megaestrutura é capaz de produzir luz síncrotron de quarta geração. No mundo, hoje, só o Sirius e um laboratório da Suécia operam neste nível.

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O projeto começou a ser pensado na primeira década deste século, mas a largada oficial ocorreu em 2012, durante o governo Dilma Rousseff (PT). Temer (MDB) inaugurou a primeira fase do acelerador que foi concluído no governo Bolsonaro (PL).

Maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no País, ele custou R$ 1,8 bilhão. O município foi escolhido para abrigá-lo por ser a casa do CNPEM e por seu forte polo científico, um dos destaques de Campinas.

Em 2014, foi anunciada a criação de um distrito para pesquisa e inovação tecnológica que vai integrar o Sirius e outras instalações do município campineiro. 
 

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Para que serve?

O projeto conta com estações experimentais que recebem a luz de síncotron gerada pelo feixe de elétrons chamadas de linhas de luz. Essas linhas são utilizadas para gerar feixes de luzes específicos com finalidade de observar materiais delicados, cada uma das 14 linhas recebem o nome de espécies da fauna e flora brasileira.

A tecnologia é aliada no desenvolvimento de novos medicamentos, exploração petrolífera e construção civil. Inclusive, foi pioneiro em visualizar a proteína do SARS-CoV-2, ajudando na produção de vacinas e prevenção do Covid-19.

Com o Sirius, será possível desenvolver novos remédios, descobrir o que ainda não se sabe sobre doenças como câncer e Alzheimer. A ideia é que a estrutura ajude a encontrar novos tratamentos, além de colocar o Brasil em uma posição de destaque em pesquisa científica internacional.

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