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Além do edifício, o espaço contava com um extenso jardim, fontes e campo de videira | Acervo pessoal de Laércio Dart
Após décadas de abandono, o castelo de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, foi restaurado em 2024 e reaberto como o principal centro cultural da cidade.
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Tombado como patrimônio histórico desde 2000, o espaço se transformou em um museu que preserva a memória local.
A família Zenker desembarcou no porto de Santos em 1919, e ficou alojada na atual região de Itaquera. Com o início da Segunda Guerra Mundial, a comunidade alemã sofreu restrições no Brasil.
Caso precisassem mudar de residência ou trabalho, os imigrantes eram obrigados a comunicar à Delegacia de Fiscalização de Entrada e Saída de Estrangeiros. A autarquia era responsável por controlar a situação dos imigrantes no país.
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Em 1940, Ferraz de Vasconcelos era conhecida por ter uma grande população de origem germânica, por conta da fábrica de lixas Tatu. O dono, Gothard Kaesemodel Júnior, trazia imigrantes europeus de Joinville para a fábrica.
Nessa época, Arthur Zenker escrevia para o jornal Diário Alemão, periódico que atendia a comunidade germânica em São Paulo.
Em 1948, Zenker decidiu se mudar para Ferraz de Vasconcelos e ergueu um casarão de inspiração germânica no alto de um morro, com vista privilegiada da cidade.
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O Castelo foi comprado em 1996 pela empresa empreiteira Transterra Empreendimentos Administrações LTDA, mas passou o controle para a prefeitura em 2003.
21 anos depois, a prefeitura da cidade inaugurou o museu. O espaço funciona como um memorial para manter viva a história de Ferraz. O local atrai não apenas moradores, mas também visitantes da capital e do litoral paulista.
“É importante o Castelo ser conhecido porque ele tem uma história única. Qualquer cidade poderia ter sido escolhida para a sua construção. Mas não. Foi Ferraz de Vasconcelos”, argumenta Negrah Erica, coordenadora do museu.
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Embaixo das duas torres de telhado triangular, a história da cidade é lembrada. Pela primeira vez, o município tem um espaço cultural dedicado a fomentar os artistas locais.
"A cidade precisava de um espaço assim. Agora, tanto os adultos quanto as crianças podem entender melhor a história do castelo e da antiga Ferraz de Vasconcelos”, afirma Negrah Erica.
Além dos moradores locais, o espaço também é uma ótimo ponto turístico para apreciadores de história de todo o Estado.
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