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'Cacho' de cobras vivas 'brota' em árvore e vai parar em pesquisa de São Paulo

Flagra de agricultor deu origem a produção científica de profissionais do Instituto Butantan

Adriano Assis

21/01/2025 às 21:05

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Animais estavam em galho de pé de mexerica

Animais estavam em galho de pé de mexerica | Reprodução/Facebook/Telmo Santos

Um “cacho” de cobras vivas encontradas por um agricultor rodou o mundo, virou pesquisa de profissionais do Instituto Butantan, de São Paulo, artigo em revista científica e, ainda hoje, surpreende em postagens pela internet.

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Muitos se assustam com a quantidade de cobras concentradas em um mesmo local, outros com o quão elas podem passar despercebidos em meio a frutas e folhas. 

As cobras são um perigo em áreas urbanas de São Paulo, mas também no campo. Uma das espécies nacionais, lidera os acidentes ofídicos no estado.

No flagra que rodou o mundo, vários animais da espécie cobras-verdes (Philodryas olfersii) estão sob um galho de um pé de mexerica, misturadas em meio a frutas e folhas. Elas foram encontradas pelo agricultor Telmo Santos, de Santo Antônio da Patrulha (RS), em 2021.

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Depois do flagrante, Telmo publicou a foto no Facebook buscando respostas e tentando entender o fenômeno. A imagem rodou e chegou até as pesquisadoras Karina Banci e Silara Batista, do Instituto Butantan.

Elas não só conseguiram explicar o que o agricultor viu, como publicaram uma nota científica de história natural na revista Herpetological Review, importante periódico que reúne informações para a compreensão da biologia das serpentes.

Que fenômeno é esse?

Segundo as pesquisadoras, o agricultor flagrou uma agregação reprodutiva, termo científico para um tipo de reprodução de cobras.

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Entre as espécies encontradas na América do Sul, o fenômeno já tinha sido registrado entre a sucuri e a coral-verdadeira, mas foi a primeira vez que houve registro do tipo entre cobras-verdes.

Na agregação reprodutiva, a fêmea atrai os machos com feromônios. Isso faz com que eles se agreguem em volta dela tentando copular.

Pesquisadores acreditam que isso permite a fêmea “selecione” indiretamente o melhor parceiro, o que tem mais chance de gerar filhotes fortes e saudáveis.

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Mas, segundo esta teoria, não é algo pensado ou planejado pela espécie. 

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