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Bolsonaro participa de entrevista no Programa do Ratinho, no SBT (arquivo) | Reprodução/SBT
O apresentador, Carlos Massa, conhecido como Ratinho, ganhou os holofotes da internet nesta segunda-feira (16) após convidar para uma “briga à vontade” os candidatos à Prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB). O convite inusitado foi feito após Datena ter golpeado Marçal com uma cadeira durante o debate realizado na TV Cultura no domingo.
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Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Ratinho disse: “Ô, gente, vocês querem brigar? Vai ao meu programa”, se referindo à agressão envolvendo o apresentador da Band e o coah.
“A TV Cultura não deixa vocês 'brigar' à vontade. No meu programa, pode largar o pau! Lá pode!”, emendou Ratinho. Sua atração, que vai ao ar de segunda a sexta no SBT, ganhou fala com a realização de exames de DNA para reconhecimento de paternidade, entre outras polêmicas.
Relembre a seguir participações marcantes de políticos e candidatos eleitorais nos programas de Carlos Massa.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), então candidato à presidência em 2022, participou do Programa do Ratinho, onde discutiu temas como o aumento do salário mínimo, a pandemia, e as pedaladas fiscais que resultaram no impeachment de Dilma Rousseff.
Lula criticou a gestão de Bolsonaro na pandemia, chamando-o de "chucrão" e "meio ignorante". Ele também ressaltou os aumentos do salário mínimo em seu governo e pediu aos eleitores que compareçam às urnas em 2 de outubro.
A conversa teve um tom descontraído, com provocações entre Lula e o apresentador.
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Em março de 2020, Ratinho defendeu o então presidente Jair Bolsonaro (PL), elogiando sua postura em relação ao coronavírus e por ter tido contato com manifestantes no protesto do dia anterior, na avenida Paulista.
Ratinho criticou a imprensa por, segundo ele, atacar Bolsonaro excessivamente, e pediu que as pessoas respeitem o presidente, eleito democraticamente.
Ele afirmou que muitos críticos estão prejudicando o país e culpando Bolsonaro por tudo, em um momento de incerteza global que afetava a economia.
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Não havia políticos presentes, mas isso não impediu que o apresentador protagonizasse um dos episódios mais polêmicos envolvendo seu nome na política.
O apresentador sugeriu que a deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) fosse "metralhada" durante seu programa no rádio, após discordar de uma proposta de lei da parlamentar para remover os termos "marido e mulher" de casamentos civis.
Ratinho ainda fez ataques machistas e insultos à aparência de Bonavides, que anunciou que vai processá-lo por incitação ao homicídio e difamação.
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A deputada recebeu apoio de figuras públicas, que condenaram a violência política e de gênero.
Em uma entrevista formal e profissional, concedida ao apresentador em outubro de 2013, a então presidenta Dilma Rousseff (PT) falou sobre diversos temas, como as manifestações de 2013.
Em resposta a Ratinho, Dilma reconheceu problemas na gestão dos recursos públicos, destacando que "gastar bem é tão importante quanto ter dinheiro". Ela mencionou que melhorar a gestão, especialmente na educação, era fundamental.
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Na pauta estiveram ainda temas como a criação de programas como o Mais Médicos e o uso dos royalties do pré-sal para saúde e educação.
Dilma destacou a importância da escuta das demandas populares e o avanço de políticas públicas para melhorar os serviços no Brasil.
Além disso, a líder petista abordou temas como a gestão dos recursos, o crescimento da infraestrutura e as ações do governo federal em áreas como segurança e combate ao crime.
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Em junho de 2019, após entrevistar o então ministro Sergio Moro, o ex-deputado Jean Wyllys anunciou que processaria o apresentador Ratinho.
O recurso seria por calúnia e difamação após o apresentador afirmar, em seu programa, que um jornalista financiado por um milionário russo teria comprado o mandato de Wyllys.
A alegação de Ratinho, feita durante uma entrevista com Sergio Moro, baseou-se em uma fake-news amplamente desmentida, que envolvia o editor do site The Intercept Brasil, Glenn Greenwald.
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Jean Wyllys criticou tanto Ratinho quanto Moro, que permaneceu em silêncio diante das acusações, e acusou ambos de abuso de poder.
A assessoria de Ratinho negou a intenção de disseminar notícias falsas, afirmando que o apresentador apenas mencionou ter recebido a informação como possível fake news.
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