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Breaking nas Olimpíadas de Paris 2024: tudo sobre a nova modalidade de dança

A dança urbana que surgiu em NY faz sua estreia prometendo novas dinâmicas e desafios para os atletas

Raphael Miras

09/08/2024 às 13:34  atualizado em 09/08/2024 às 14:36

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Entenda como funciona e como surgiu essa modalidade nas olimpíadas

Entenda como funciona e como surgiu essa modalidade nas olimpíadas | Fernando Souza/Divulgação

O breaking, um estilo de dança urbana que surgiu na década de 1970 em Nova York, faz sua estreia nos Jogos Olímpicos em Paris 2024. Este elemento da cultura hip-hop será uma das novas atrações nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, competindo na Place de la Concorde, no coração da cidade.

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No total, 32 atletas, conhecidos como B-Boys e B-Girls, competem, com participação igual entre as categorias masculina e feminina. Cada batalha, ou "throw down", ocorre em um círculo conhecido como "cypher", cercado pelos espectadores, onde os competidores mostram suas habilidades em DanceSport.

Como funciona o breaking nas Olimpíadas

Os praticantes de breaking têm um minuto para impressionar os juízes com movimentos que são avaliados em critérios como criatividade, personalidade, técnica, variedade, performatividade e musicalidade. A música para cada batalha é escolhida por um DJ, e um MC comanda a dinâmica do evento, criando uma atmosfera que reflete as raízes do hip-hop.

A competição se organiza em fases eliminatórias, iniciando com 16 competidores por categoria, divididos em grupos de quatro. Os dois melhores de cada grupo avançam para as quartas de final, continuando em um formato eliminatório até a medalha ser disputada. O sistema de pontuação digital "deslizante" permite aos juízes sinalizar o competidor que está liderando em tempo real.

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Como o breaking se tornou modalidade olímpica

Os breakers, como são chamados os praticantes, têm um minuto para executar seus movimentos, avaliados por cinco juízes em critérios como técnica, execução, vocabulário, musicalidade e originalidade. / Foto: Red Bull 2014
Os breakers, como são chamados os praticantes, têm um minuto para executar seus movimentos, avaliados por cinco juízes em critérios como técnica, execução, vocabulário, musicalidade e originalidade. / Foto: Red Bull 2014
O breaking fez sua estreia nos Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires, em 2018. Após seu grande sucesso, o breaking foi escolhido para aparecer no programa de esportes olímpicos de Paris 2024 como uma nova modalidade. / Foto: Divulgação/Facebook
O breaking fez sua estreia nos Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires, em 2018. Após seu grande sucesso, o breaking foi escolhido para aparecer no programa de esportes olímpicos de Paris 2024 como uma nova modalidade. / Foto: Divulgação/Facebook
Uma dos atletas brasileiros, Mayara Collins, competiu o Pré-Olímpico em Budapeste, porém, não conseguiu garantir a sua vaga para Paris. / Foto: COB/Divulgação
Uma dos atletas brasileiros, Mayara Collins, competiu o Pré-Olímpico em Budapeste, porém, não conseguiu garantir a sua vaga para Paris. / Foto: COB/Divulgação
Um dos favoritos para disputar por medalha na categoria masculina é o norte-americano Victor Montalvo, atual campeão mundial. / Foto: Divulgação/Team USA
Um dos favoritos para disputar por medalha na categoria masculina é o norte-americano Victor Montalvo, atual campeão mundial. / Foto: Divulgação/Team USA
Uma das favoritas para disputar por medalha na categoria feminina é a lituana Dominika Banevic, de apenas 17 anos. / Foto: Reuters Esportes/Twitter
Uma das favoritas para disputar por medalha na categoria feminina é a lituana Dominika Banevic, de apenas 17 anos. / Foto: Reuters Esportes/Twitter

Após um grande sucesso no Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires em 2018, o breaking foi adicionado ao programa olímpico ao lado de surfe, skate e escalada esportiva, destacando-se como um esporte em ascensão dentro do cenário global.

Curiosamente, embora a estreia olímpica seja um marco para o breaking, a modalidade não estará presente nos Jogos de Los Angeles 2028. No entanto, a Federação Mundial de Dança Desportiva aposta no sucesso em Paris para garantir uma nova participação nos Jogos de Brisbane, em 2032.

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Conheça os movimentos do breaking

Não existe uma regra sobre quais movimentos os breakers devem fazer durante as batalhas, mas alguns são bem conhecidos entre os competidores. Veja abaixo alguns dos movimentos mais famosos:

  • Top rock: sequência de passos feitos em pé, combinando variações com movimentos de mãos e braços, em que o competidor mostra seu estilo ao ritmo da música.
  • Drop ou transition: movimento de transição que o competidor faz para começar a dançar no solo.
  • Footwork: movimento que o breaker faz usando as mãos no chão para dar suporte ao corpo enquanto move os pés e dá chutes no ar ao ritmo da música.
  • Freeze: movimento estático em posição acrobática de alta complexidade. Costumam ser realizados para finalizar uma série de movimentos rápidos.
  • Head spin: movimento em que o competidor impulsiona seu corpo em uma rotação contínua, equilibrando-se com a cabeça.
  • Flip: ação em que o breaker pula e gira uma ou mais vezes enquanto está no ar.

Os favoritos para a competição

Entre os favoritos ao ouro estão o b-boy norte-americano Victor Montalvo, atual campeão mundial, e a b-girl lituana Dominika Banevic.

Montalvo, destaque no Red Bull BC One World Finals, e Dominika, apelidada de Nicka, representam o alto nível da competição que o breaking trará para as Olimpíadas.

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O Brasil vai participar do breaking nas olimpíadas?

Apesar do sucesso global do breaking, o Brasil não terá representantes nesta qualificação olímpica de breaking. Leony Pinheiro e Mayara Collins, que competiram no Pré-Olímpico em Budapeste, não conseguiram suas vagas para Paris.

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