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Entenda como funciona e como surgiu essa modalidade nas olimpíadas | Fernando Souza/Divulgação
O breaking, um estilo de dança urbana que surgiu na década de 1970 em Nova York, faz sua estreia nos Jogos Olímpicos em Paris 2024. Este elemento da cultura hip-hop será uma das novas atrações nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, competindo na Place de la Concorde, no coração da cidade.
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No total, 32 atletas, conhecidos como B-Boys e B-Girls, competem, com participação igual entre as categorias masculina e feminina. Cada batalha, ou "throw down", ocorre em um círculo conhecido como "cypher", cercado pelos espectadores, onde os competidores mostram suas habilidades em DanceSport.
Os praticantes de breaking têm um minuto para impressionar os juízes com movimentos que são avaliados em critérios como criatividade, personalidade, técnica, variedade, performatividade e musicalidade. A música para cada batalha é escolhida por um DJ, e um MC comanda a dinâmica do evento, criando uma atmosfera que reflete as raízes do hip-hop.
A competição se organiza em fases eliminatórias, iniciando com 16 competidores por categoria, divididos em grupos de quatro. Os dois melhores de cada grupo avançam para as quartas de final, continuando em um formato eliminatório até a medalha ser disputada. O sistema de pontuação digital "deslizante" permite aos juízes sinalizar o competidor que está liderando em tempo real.
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Após um grande sucesso no Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires em 2018, o breaking foi adicionado ao programa olímpico ao lado de surfe, skate e escalada esportiva, destacando-se como um esporte em ascensão dentro do cenário global.
Curiosamente, embora a estreia olímpica seja um marco para o breaking, a modalidade não estará presente nos Jogos de Los Angeles 2028. No entanto, a Federação Mundial de Dança Desportiva aposta no sucesso em Paris para garantir uma nova participação nos Jogos de Brisbane, em 2032.
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Não existe uma regra sobre quais movimentos os breakers devem fazer durante as batalhas, mas alguns são bem conhecidos entre os competidores. Veja abaixo alguns dos movimentos mais famosos:
Entre os favoritos ao ouro estão o b-boy norte-americano Victor Montalvo, atual campeão mundial, e a b-girl lituana Dominika Banevic.
Montalvo, destaque no Red Bull BC One World Finals, e Dominika, apelidada de Nicka, representam o alto nível da competição que o breaking trará para as Olimpíadas.
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Apesar do sucesso global do breaking, o Brasil não terá representantes nesta qualificação olímpica de breaking. Leony Pinheiro e Mayara Collins, que competiram no Pré-Olímpico em Budapeste, não conseguiram suas vagas para Paris.
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